quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010



O Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias, Papa-Pilhas - do Banco Real, recolhe pilhas e baterias portáteis usadas e se encarrega de sua reciclagem. Uma contribuição para uma adequada disposição desses materiais, cujos resíduos tóxicos representam um risco ao meio ambiente e à nossa saúde.
Depositadas em lixões e aterros sanitários, pilhas e baterias podem vazar e contaminar o lençol freático, solo, rios e alimentos. Veja o release do Banco Real:
Com o programa, queremos conscientizar as pessoas sobre a necessidade de dar uma destinação correta a esses materiais, reduzindo a quantidade de pilhas e baterias lançadas no meio ambiente.
A reciclagem é feita por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. O Banco Real é responsável pelos custos de coleta, transporte e reciclagem dos materiais.
O Papa Pilhas reforça nossas Práticas de Gestão, que buscam o engajamento dos públicos que se relacionam com o Banco na construção de uma sociedade melhor.

As etapas do programa
O Papa-Pilhas foi lançado em dezembro de 2006. Inicialmente, foi implantado em três cidades: Campinas (SP), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS). Esses municípios foram escolhidos segundo critérios de população, participação no PIB nacional e número de agências bancárias que temos nessas localidades.
Nos primeiros seis meses, foram coletadas 12 toneladas de pilhas e baterias usadas. A partir de julho de 2007, o programa começou a ser expandido para todas as capitais brasileiras e em municípios no Estado de São Paulo.
Até 2010, a expectativa é que sejam envolvidos os 479 municípios onde mantemos postos de atendimento ao público, em todo o país. Então, esperamos disponibilizar a coleta para 1 milhão de pessoas.
Onde estão os postos do Papa-Pilhas
Os coletores do Papa-Pilhas estão presentes nas agências do Banco Real.
Encontre a agência mais próxima de você. Entre em contato para confirmar se ela já tem o coletor Papa-Pilhas e leve até lá as pilhas e baterias usadas em sua casa ou escritório.
Materiais coletados
O Papa-Pilhas recolhe todo tipo de pilhas e baterias usadas em lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops, câmeras digitais e outros aparelhos portáteis.
Lembre-se: como determinado pela legislação ambiental, pilhas e baterias com peso superior a 500 gramas ou dimensões maiores que 5 cm x 8 cm devem ser devolvidas ao local da compra ou encaminhadas diretamente ao fabricante. O mesmo deve ser feito com baterias de chumbo ácido de qualquer tamanho, usadas em motocicletas, alarmes, celulares rurais e automóveis.
Por que reciclar pilhas e baterias?
O Brasil já recicla volumes expressivos de papel, plásticos, vidros, alumínio, ferro e outros materiais. Nós, do Banco Real, fazemos isso porque compreendemos a importância de preservar o meio ambiente e os recursos naturais para as gerações futuras.
Contudo, reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não é uma prática comum entre nós. Além disso, descartá-las de forma incorreta é extremamente perigoso. Os metais pesados existentes em seu interior não se degradam e são extremamente nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. A pilha alcalina contém também o mercúrio, uma das substâncias mais tóxicas que se conhece.
Por isso, pilhas e baterias representam hoje um sério problema ambiental. São produzidas a cada ano no país cerca de 800 milhões de pilhas secas (zinco-carbono) e alcalinas. (Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee).
Riscos ao meio ambiente e à saúde
Na natureza, uma pilha pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, porém, nunca se degradam. Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: solo, água, plantas e animais.
Com as chuvas, penetram no solo e chegam às águas subterrâneas, atingindo córregos e riachos. A água contaminada acaba atingindo a cadeia alimentar humana por meio da irrigação agrícola ou do consumo direto.
Os metais pesados possuem alto poder de disseminação e uma capacidade surpreendente de acumular-se no corpo humano e em todos os organismos vivos, os quais são incapazes de metabolizá-los ou eliminá-los, o que traz sérios danos à saúde.
Como é feita a reciclagem
As pilhas e baterias são desencapadas e seus metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes.
Nesse processo são obtidos sais e óxidos metálicos, que são utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e química em geral, sem riscos às pessoas e ao ambiente.

Dicas sobre o uso correto de pilhas e baterias:
>Colocar pilhas na geladeira não aumenta a carga, ao contrário, quando expostas ao frio ou calor o desempenho pode piorar.
>Na hora de trocá-las em um equipamento, substitua todas ao mesmo tempo.
>Retire-as se o aparelho for ficar um longo tempo sem uso, pois podem vazar.
>Não misture pilhas diferentes (alcalinas e comuns; novas e usadas). Isso prejudica o desempenho e a durabilidade.
>Prefira as pilhas e baterias recarregáveis ou alcalinas. Apesar de custarem um pouco mais, têm maior durabilidade.
>Guarde as pilhas em local seco e em temperatura ambiente.
>Nunca guarde pilhas e baterias junto com brinquedos, alimentos ou remédios.
>Não exponha pilhas e baterias ao calor excessivo ou à umidade. Elas podem vazar ou explodir.
>Pelas mesmas razões, não as incinere e, em hipótese alguma, tente abri-las.
Nunca descarte pilhas e baterias no meio ambiente e não deixe que elas se transformem em >brinquedo de crianças.
>Evite comprar aparelhos portáteis com baterias embutidas não removíveis.
>Compre sempre produtos originais. Não use pilhas e baterias piratas.
Agencias em São Luís:
Rua da Paz
Pça João Lisboa
UFMA (prédio do CEB velho)
Avenida Guajajaras-Tirirical
Av.Colares Moreira-Renascença
Uniceuma-unidade I
Imperatriz:
Av.Dorgival Pinheiro de Sousa-Centro

Fonte: Banco Real

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