terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Aumenta em 256% a degradação de florestas na Amazônia Legal


Monitoramento da ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostra que houve um aumento de 256% na degradação de florestas na Amazônia Legal no período de agosto a novembro deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 2.805 km² de degradação (quando há degeneração do ambiente, porém sem haver corte raso ou desmatamento total) nesses meses de 2010, contra 789 km² de 2009. Somente em novembro, as florestas degradadas somaram 188 km² - no mesmo mês do ano anterior, o número foi de 29 km² (crescimento de 548%). A maior parte da degradação ocorreu no Estado do Pará (com 51%).

Fonte: http://www.estadao.com.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MMA e Serviço Florestal iniciam atividades para o Inventário Florestal Nacional

Por Carine Corrêa, do MMA

As florestas brasileiras terão uma atenção a mais a partir de agora. O Governo Federal vai começar a inventariar a qualidade, quantidade e as regiões florestais em todo o País, e os dados atualizados servirão como informações precisas para a elaboração de políticas públicas de uso e conservação destes recursos naturais.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, anunciaram nesta quinta-feira (16), no Jardim Botânico de Brasília, o ínicio das atividades para a realização do Inventário Florestal Nacional. A iniciativa vai levantar dados que vão subsidiar também as ações do Brasil em fóruns internacionais, em especial nos eventos sobre mudanças climáticas e conservação da biodiversidade.

De acordo com a ministra Izabella, o inventário será um instrumento de base técnica científica que fornecerá dados precisos nos processos de negociação e análise para um planejamento ambiental adequado e eficiente. " A sociedade brasileira não tem informação suficiente sobre as florestas do País, e esse trabalho vai subsidiar também o debate sobre conservação da biodiversidade e mudanças climáticas. Com isso, poderemos convencer tomadores de decisão de diferentes setores a disponibilizar recursos permanentes para as florestas, entre outras medidas", disse.
O Inventário Florestal contará com cerca de 20 mil pontos amostrais distribuídos por todo o País, que estarão localizados a 20 quilômetros uns dos outros. Em cada local, equipes buscarão informações como número, altura, diâmetro e espécies de árvores, tipo de solo, estoque de carbono e biomassa. Também será feito um levantamento socioambiental para conhecer a relação das populações locais com a floresta.

Para Antônio Carlos Hummel, esta será uma oportunidade única de mostrar o real estado das florestas nacionais. Ele ressaltou que, apesar de já haver um monitoramento via satélite, o trabalho de campo bem planejado e com metodologia integrada entre os estados da Federação permitirá que haja dados pertinentes. Assim, poderemos ter uma atuação mais consistente no que se refere à conservação destes recursos naturais", afirma.
Números - As florestas brasileiras ocupam 516 milhões de hectares, cerca de 60% da áreas do País, mas ainda não existem informações amplas e sistematizadas sobre esse patrimônio natural. O Inventário Florestal Nacional será o marco zero deste levantamento e servirá como referência para analisar mudanças na distribuição e composição das florestas e na relação das populações que habitam nestas regiões.

As equipes responsáveis pela coleta de dados vão visitar todos os estados da federação e verificar também aspectos como a condição fitossanitária (saúde) das árvores, quantidade de matéria orgânica morta e vestígios de exploração florestal. O Amazonas terá o maior número de pontos amostrais (3.906), e o estado de Sergipe o menor(55).
UnB- Durante o evento, uma equipe da Universidade de Brasília (UnB) fez uma demonstração da medição de uma área do Jardim Botânico. A UnB será parceira do Serviço Florestal no levantamento de informações de 67 pontos amostrais do Distrito Federal.

No dia 17 de dezembro, o Serviço Florestal também vai promover o 1º Encontro do Sistema Nacional de Informações Florestais no Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal (Cenaflor). Serão lançados ainda o Portal Nacional da Gestão Florestal e o livro de bolso "Florestas do Brasil em Resumo 2010", e haverá a apresentação do status do Sistema Nacional de Informações Florestais.

Fonte: http://www.envolverde.com.br

domingo, 12 de dezembro de 2010

GPS ecológico

Ajudar o motorista a se tornar uma pessoa mais consciente de seus impactos na natureza. Essa é a promessa e o diferencial do programa EcoRoute, que a Garmin desenvolveu para funcionar em uma das suas linhas de GPS: o nüvi.

Segundo a empresa, o programa é capaz de calcular o gasto de combustível e a emissão de CO2 dos carros durante uma viagem, baseado em dados como modelo do veículo, velocidade média e tipo de combustível.

Toda a medição é feita no início da viagem, quando o motorista indica seu destino ao GPS e a rota é calculada. Assim, caso a quantidade de gases que serão emitidos não agrade ao EcoRoute, o programa sugere, imediatamente, uma nova rota ao condutor, que seja ecologicamente mais correta.

A ideia pode até ser válida para reduzir o impacto dos carros no meio ambiente, mas vale lembrar que o EcoRoute não tem utilidade alguma se o motorista não estiver disposto a diminuir sua pegada ecológica. Você mudaria sua rota para ajudar o meio ambiente ou, melhor ainda, deixaria o carro na garagem caso seus níveis de emissão fossem muito altos?

http://www.greensteps.com.br

Plante uma árvore ao lado de sua casa e economize energia

Redação do Site Inovação Tecnológica

Que cultivar árvores faz bem ao meio ambiente, todas as crianças já sabem. Mas que elas podem ajudar a diminuir a conta de luz no fim do mês já não é tão óbvio.

Pesquisadores norte-americanos descobriram que as árvores plantadas ao lado das residências podem diminuir o consumo de energia em 5%, desde que elas sejam plantadas na posição correta. Para o melhor benefício, as árvores devem ficar posicionadas para oferecer sombra nos lados oeste e sul das residências.

Custo de carbono

A pesquisa envolveu o acompanhamento de 460 residências na cidade de Sacramento, durante o verão. Estatísticas precisamente coletadas demonstraram que os ganhos vão além da diminuição da conta de luz: o “custo de carbono” também é diminuído com o cultivo das árvores.

“As pessoas já sabem há muito tempo que as árvores têm múltiplos efeitos para as pessoas, mas nós quantificamos esses benefícios pela primeira vez usando dados reais e colocamos valores nesses efeitos,” justifica o pesquisador David Butry, do instituto NIST.

Segundo o estudo, árvores plantadas nos lados oeste e sul diminuem a conta de eletricidade em até 5%. Se elas estiverem no lado leste não há qualquer efeito mas, se as árvores forem plantadas no lado norte, elas podem de fato aumentar a conta de energia.

Sequestro de carbono

“Além de fornecer sombra, as árvores sequestram carbono,” diz Butry. “Nós medimos o quanto essas árvores reduziram o carbono criado pela queima de combustíveis para produzir a eletricidade e descobrimos que as árvores também sequestraram uma quantidade equivalente de carbono, o que representa um benefício em dobro.”

A pesquisa chamou a atenção de empresas de energia da Coreia do Sul e da África do Sul, que contataram os pesquisadores para que o estudo seja expandido para outras regiões e para outras estações do ano, a fim de que as conclusões possam ser mais gerais.

Fonte: http://www.greensteps.com.br

Aplicativo do iPhone calcula a pegada de água dos usuários

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Desenvolvido pela Forester Media, em parceria com o Journal for Water Resource Management e com o Water Efficiency, o Waterprint é um sistema desenvolvido para os usuário de iPhone que calcula a quantidade total de água embutida em todas as suas atividades diárias.

Desde a água consumida para beber, até o volume total gasto na fabricação da pasta de deste que você utilizou essa manhã ou no algodão que serviu de matéria-prima para sua camiseta, tudo é contabilizado e somado à sua “conta” diária. Dessa forma, é possível determinar de forma simples e rápida o quanto você gastar no total e quais atividade são mais prejudiciais.

Com um design atrativo e navegabilidade fácil, o aplicativo pretende chamar a atenção para o problema do consumo excessivo de água e alertar os usuário para gastos que costumam passar despercebidos.

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“Todos nós já ouvimos falar da pegada de carbono, mas tão importante quanto isso é ter consciência de quanta água é gasta em cada produto que compramos e em todas as atividades que nos envolvemos”, lembra a editora da Water Efficiency, Elizabeth Cutright. “Nosso objetivo é capacitar os usuários para que ele possa reduzir a sua pegada de água”, diz.

O editor da Forester Media, Dan Waldman, defende ainda que aplicativos simples e gratuitos, como o Waterprint, podem servir como ferramentas poderosas com o potencial de alcançar milhões de pessoas.

“A água é o nosso recurso mais precioso e aumentando a nossa preocupação com o quanto nós consumimos nas nossas atividades diárias, nós poderemos ter um grande impacto na eficiência com que a utilizamos”, diz Waldman.

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A calculadora funciona em quatro diferentes categorias: alimentos, bebidas, produtos e itens domésticos. Em cada categoria o usuário encontrará uma lista com diversos itens e seus respectivos gastos de água.

Assim, o usuário poderá saber que para preparar um copo de café, por exemplo, são gastos mais de 110 litros de água, que para produzir um quilo de bife bovino são utilizados quase 13 mil litros, ou que uma tonelada de cimento representa o consumo de mais de cinco mil litros de água.

Para baixar o aplicativo, basta acessar a App Store pelo próprio aparelho ou pelo Itunes Store. Ele é gratuito e está disponível também nas lojas do Brasil.

Fonte: http://www.greensteps.com.br