terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Manual de Identificação e Plantio de Mudas de Espécies Florestais
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Lança Manual de Identificação de Mudas e assina Pacto Pela Restauração da Mata Atlântica. O Parque Nacional da Tijuca foi palco, na sexta-feira 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, de 2 importantes eventos patrocinados pela prefeitura do Rio. O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, lança o “Manual de Identificação de Mudas de Espécies Florestais”, pesquisa desenvolvida para ser destinada aos profissionais e demais interessados em realizar plantios florestais, especialmente em encostas.O Manual contém fichas ilustradas de espécies florestais nativas da Mata Atlântica com a respectiva classificação, zona de ocorrência, informações ecológicas, usos, fenologia e características morfológicas que permitem a identificação das mudas. Apresenta ainda instruções de plantio adequadas às condições mais comuns na cidade do Rio de Janeiro e na Região Metropolitana. Todas as espécies apresentadas foram testadas e aprovadas em plantios realizados ao longo de mais de 20 anos pela Prefeitura do Rio, especialmente no âmbito do Mutirão Reflorestamento.O lançamento do “Manual de Identificação de Mudas de Espécies Florestais” foi no Centro de Visitantes do Parque, que fica na Estrada da Cascatinha, s/n, na Floresta da Tijuca. Em seguida, foi assinado pelo secretário Carlos Alberto Muniz o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que objetiva ampliar a recuperação de um dos ecossistemas mais devastados do Brasil, mas que ainda encontra no Rio parte dessa mata preservada. Atualmente, há apenas cerca de 7% da cobertura original desse bioma em território brasileiro. O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica reúne mais de 50 organizações ambientalistas, indivíduos, empresas e governos, cuja missão é integrar esforços e recursos para a geração de resultados em conservação da biodiversidade. A meta é recuperar, até 2050, um total de 15 milhões de hectares da Mata, o equivalente a 15 milhões de campos de futebol do tamanho do Maracanã. Faça o DOWNLOAD GRATUITO em:

terça-feira, 19 de janeiro de 2010


CERRADO BERÇO DAS ÁGUAS

As três maiores bacias hidrográficas da América Latina recebem águas do Cerrado.
A bacia amazônica (Araguaia-Tocantins) tem 78% de suas nascentes no Cerrado.
A bacia do Paraná-Paraguai é formada por 48% de suas nascentes no Cerrado,
enquanto a bacia do São Francisco dispõe de quase 50% de seu volume de água proveniente do Cerrado.
Conhecido como "berço das águas", o Cerrado possui uma malha de nascentes, córregos e rios de fundamental importância para o país.
Infelizmente o Cerrado já possui 80% de sua área desmatada e ocupada, 19% ainda intacta e menos de 3% protegida por lei.

Fonte:http://www.terrana.com.br/SOSCERRADO

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Energia Verde

ONU vê esperança para acordo climático obrigatório


NAÇÕES UNIDAS - O acordo não-vinculante de Copenhague está em um momento crítico que irá decidir se ele se tornará um tratado obrigatório de redução dos gases do efeito estufa, segundo declarações o principal negociador do clima nos Estados Unidos, Todd Stern, na quinta-feira.


Treinamento Créditos de Carbono

Cotações Créditos de Carbono (15/1/2010)

CER Spot CER 2010 CER 2011 CER 2012
11,75 11,64 11,68 12,15


Fonte estelar

Uma rede na varanda será o diferencial brasileiro mais visível da Casa Solar Flex, uma habitação projetada e construída por um consórcio de seis universidades que terá autossuficiência em energia elétrica obtida dos raios solares. Ela vai participar de uma competição em junho, em Madri, na Espanha. É a Solar Decathlon Europe, uma prova entre universidades de nove países que será realizada pela primeira vez no continente europeu.


Salão de Detroit rende-se aos carros elétricos

Modelos elétricos e híbridos são destaques em mostra americana.

Mais de 40 automóveis elétricos e híbridos estão em exibição no Salão de Detroit, Estados Unidos, onde são apresentados como principais opções para reduzir o consumo de combustível fóssil nos transportes. Os elétricos não emitem um grama de poluentes, enquanto os híbridos combinam motores elétricos e a combustão interna, com uma emissão menor do que que a das versões comuns.


Confira algumas novidades em gadgets ecológicos

Os eletrônicos com preocupações ambientais, ou a chamada tecnologia "verde", foram uma das principais tendências exibidas na última edição da feira Consumer Electronics Show (CES), que ocorreu na semana passada em Las Vegas, nos Estados Unidos. O evento, considerado um dos mais importantes do setor, reuniu desde teclados feitos de bambu, carregadores de celulares a base de energia humana e carregadores de pilhas que funcionam com a energia do vento e do sol.


Estudo: usinas nucleares serão construídas no Rio São Francisco

O São Francisco, um dos principais rios brasileiros, deverá contar com duas usinas nucleares a partir de 2014, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira, 15 de janeiro. Estudos da estatal Eletronuclear analisaram 20 áreas de quatro estados nordestinos, mas as regiões mais próximas do litoral foram descartadas em razão da existência de grande quantidade de água.


Falta de água fará América Latina agir contra aquecimento

Relação entre água e clima pode servir para conciliar conflitos que atrapalharam negociações em Copenhague

Pergunte ao prefeito de uma cidade na Cordilheira dos Andes sobre o resultado das negociações do clima que aconteceram em dezembro em Copenhague e provavelmente você vai receber uma resposta superficial. Pergunte sobre a queda dos níveis nos reservatórios de água doce locais e você receberá uma bronca.

A razão disso está no cerne das discordâncias que dividiram os países industrializados e em desenvolvimento e impediu um acordo vinculativo para reduzir o aquecimento global. Mas o fato também oferece um caminho para uma abordagem mais produtiva na colaboração dos países dos hemisférios norte e sul em matéria de alterações climáticas.

Obs: Maiores informações acesse a fonte de origem.

Fonte: http://www.redenergia.com.br/boletim_redenergia.asp

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


Avatar ambiental

Por Xico Graziano


Aconteceu de tudo na grande conferência ambiental promovida pela ONU, em dezembro, na Dinamarca. Chefes de Estado fazendo cartaz, ONGs mostrando força, lobistas exibindo poder, cientistas ostentando categoria, diplomatas negociando, jornalistas aparecendo. Mistura de séria reflexão com festa ecológica.

Temas variados da agenda ambiental desfilaram nos incontáveis eventos paralelos da conferência, enquanto os representantes dos governos nacionais pouco se entendiam na sala da reunião oficial. Nada escapou do debate. Vale a pena destacar aqui as principais questões discutidas em Copenhague. Um resumo breve e didático.

Primeiro, claro, sobre o aquecimento global inexistia qualquer ceticismo naquele gelado inverno. Ninguém duvida que o planeta esteja enfrentando um "efeito estufa" ampliado pelos gases que, em razão da ação humana, ou antrópica, aprisionam parte da radiação solar na atmosfera. Medidas urgentes e radicais serão necessárias para impedir a continuidade do deletério processo, estancando o problema até 2050. O gás carbônico (CO2), nunca considerado maléfico na agenda da poluição, agora se transforma em vilão. Pequenos países formados por ilhas oceânicas se apavoram com o assunto. Afinal, derretendo as geleiras e subindo o nível do mar, simplesmente poderão desaparecer. Por isso a angustiada Tuvalu, um pequenino Estado formado por nove atóis polinésios, deu o tom na COP 15.

Segundo, debatia-se intensamente sobre como financiar as políticas de mitigação do fenômeno climático. Mitigar significa amenizar, emitir menos gases estufa no espaço. Mudanças nos processos de produção, pesquisa de novas tecnologias, investimentos nas energias renováveis, combate ao desmatamento, quem vai pagar a conta dessas imprescindíveis ações? Os países mais pobres, ainda em desenvolvimento, querem que as nações ricas banquem a modificação de suas economias. Afinal, foram eles que, há muito mais tempo, provocaram o problema climático. Sob esse prisma, a reunião da Dinamarca parecia uma grande conferência econômica, não ambiental.

Terceiro, discutiu-se bastante sobre a responsabilidade da lição de casa. Governos, empresas, entidades ambientalistas, governos subnacionais, cientistas, será necessário articular as várias forças da sociedade em prol do benefício ambiental. Nesse quesito, os Estados de São Paulo e da Califórnia se sobressaíram, mostrando, por intermédio de seus governadores, José Serra e Arnold Schwarzenegger, a força do poder local. Pensar globalmente, agir localmente: chave para a educação ambiental.

Em quarto lugar, todos defenderam a necessidade de as propostas para enfrentar mudanças climáticas serem mensuráveis, reportáveis, conferíveis. Há que ter metas, cronogramas, recursos, gente capaz de conduzir as políticas de defesa ambiental. Ninguém aguenta mais apenas o discurso carregado de boas intenções. O drama da poluição exige menos retórica, mais ação concreta. Uma nova fase do ambientalismo se inaugura, a da gestão ambiental com resultados. Mais que discutir, fazer.

Quinto, as energias renováveis destacaram-se contra as energias fósseis do petróleo e do carvão. Nesse aspecto o Brasil avançou divulgando o etanol, combustível elaborado a partir da biomassa, embora tenha tomado poeira na energia eólica. Carros elétricos se distinguiram, habitação sustentável virou moda na construção civil. Eficiência energética tornou-se coqueluche na Europa.

Da Amazônia ao vegetarianismo, temas específicos atarefaram os militantes ecológicos. O Bella Center, local do evento, era um grande happening. Só faltou, mesmo, uma questão, eternamente esquecida das discussões ambientalistas: a demografia. A pegada ecológica, conceito recentemente desenvolvido, aproxima-se da crítica a esse fantasma do crescimento populacional. Continua de pé, porém, o maior tabu da ecologia.

Como não poderia deixar de acontecer, líderes populistas aproveitaram o clima da conferência de Copenhague para fazer seu proselitismo político. O discurso mais fácil sugeria xingar os ricos em nome dos pobres, reduzindo a questão ambiental a uma disputa entre o Norte e o Sul, relembrando a época do Terceiro Mundo. Lula e Chávez, por certo, capitanearam essa demagogia ambiental.

Copenhague não configurou um fracasso total. Quando milhares de pessoas, bem acima das expectativas, representando entidades variadas, se dedicam tão apaixonadamente a uma causa, como acontece atualmente com a política ambiental, o resultado aparece. Se não de imediato, firma-se no momento seguinte. Aqui está uma leitura positiva da COP 15. Nunca a ecologia esteve tão em voga, discutida amplamente, envolvendo inclusive sociedades periféricas. Ganho na certa.

Inexistiu um fecho da reunião, é verdade. O documento final aprovado mostrou-se pífio ante o tamanho do desafio colocado pelas mudanças climáticas. Quem aguardava um novo caminho, com metas obrigatórias de redução dos gases de efeito estufa, acabou frustrado. Mandatório murchou para declaratório.

Mesmo assim, as mudanças estão em marcha. Modifica-se o padrão da economia mundial. Empresas redefinem suas estratégias competitivas, governos reveem seus planos, a sociedade grita e empurra. Após dois séculos de industrialização explorando a natureza, nasce novo paradigma da economia de baixo carbono. A economia verde do futuro.

Ano-novo renova as esperanças de vida melhor. Tomara que neste 2010 uma governança global se firme para enfrentar o terrível drama do aquecimento planetário. No Brasil a torcida deseja que as eleições presidenciais incorporem o desenvolvimento sustentável no seu âmago. Um avatar ambiental.



Xico Graziano é agrônomo, é secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje

Desperdício de energia chega a R$ 16 bi por ano

Perda ocorre apesar do consumidor bancar pesquisas com quase R$ 5 bilhões destinados pelas contas de luz

Por Renée Pereira


Nos últimos dez anos, o consumidor brasileiro desembolsou quase R$ 5 bilhões na conta de luz para bancar projetos de eficiência energética e de soluções para melhorar a operação do sistema elétrico nacional. Até agora, no entanto, os resultados são questionáveis. O País continua desperdiçando cerca de R$ 16 bilhões por ano de energia elétrica ? equivalente ao investimento total para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte (PA). Além disso, nos últimos anos, a qualidade da energia entregue aos consumidores tem piorado consideravelmente em algumas distribuidoras.

Dos R$ 16 bilhões de eletricidade desperdiçada, R$ 7,3 bilhões referem-se a furtos, fraudes e erros de medição. Só nesse caso, a quantidade de energia perdida, de 23 mil MWh, poderia abastecer por um ano 19 milhões de residências com consumo médio de 100 kWh/mês. Os outros R$ 8,7 bilhões referem-se a perdas ocorridas durante a transmissão da energia, da usina até o consumidor final.

A redução desses prejuízos, que também oneram o bolso dos brasileiros, foi um dos principais motivos da lei criada pelo governo federal, em 2000, que tornou obrigatório o investimento de 1% da receita líquida em P&D e eficiência energética. Parte desse dinheiro vai para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do Ministério de Ciências e Tecnologia.

Outra parcela fica no Ministério de Minas e Energia e banca, entre outras coisas, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que produz os estudos de novas usinas para o País. O restante fica nas empresas (distribuidoras, geradoras ou transmissoras), para a elaboração de projetos de pesquisa e inovação. Só em P&D, as companhias desenvolveram 4.521 projetos até o ano passado.

O grande problema é que todo esse volume de projetos não tem se traduzido ? na maioria dos casos ? em melhoria para a população que usa o serviço público. Segundo especialistas, o dinheiro tem sido mal usado em muitas companhias por falta de uma política adequada. Prova disso, é que as empresas não conseguem gastar todo o dinheiro destinado à pesquisa.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do total reservado para investimentos em P&D e eficiência energética, entre 2000 e outubro deste ano, R$ 1,92 bilhão (sem correção dos juros) ainda não havia sido gasto pelas empresas. Isso representa 42% do volume total "recolhido" desde 1998.

"De fato, as empresas têm dificuldade para gastar todo o dinheiro, pois não são especializadas em pesquisas. Sua atividade é gerar, transmitir e distribuir energia", observa o diretor da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Edson Carneiro. Segundo o executivo, não basta ter um projeto de qualidade. Ele também precisa se encaixar na receita determinada.

O engenheiro Marcus Vinicius do Nascimento, diretor de uma empresa de transmissão, admite que há dificuldade para fazer a prospecção de programas de inovação. "Estava num ponto de deixar minha atividade de lado para procurar projetos de P&D. Por isso, decidimos contratar uma consultoria para fazer esse trabalho pra gente", diz ele, destacando que a legislação ficará mais rígida a partir do ano que vem.

Antes, completa o engenheiro, era possível deixar o dinheiro provisionado na conta de P&D enquanto não se encontrava um projeto. Agora, a Aneel não permitirá que esse valor supere duas vezes a receita de um ano. "Vemos de tudo no setor, programas bons e medíocres", completa Carneiro, que reivindica um novo modelo para aplicar o dinheiro.

QUESTIONAMENTO

O fato é que depois de dez anos, desde a privatização, muita gente começa a questionar o resultado dos programas realizados até agora. O professor da Unicamp, Gilberto Jannuzzi, acompanhou por alguns anos os projetos.

Segundo ele, normalmente as empresas tendem a apostar em programas que servem a seus interesses, agregam valor à concessão, mas não deixam claro qual o benefício para o consumidor. "É ótimo que uma empresa desenvolva tecnologias para o carro elétrico. Mas, lá na frente, ela vai patentear isso no nome dela. E aí não fica claro qual será o retorno para o consumidor que financiou isso."

Na opinião dele, a ideia de destinar uma parte do dinheiro das empresas para pesquisa e desenvolvimento é "fenomenal". "Mas as estruturas são frágeis, cheias de buracos. Já era tempo de ver algum resultado de todos esses projetos", avalia Jannuzzi. Outro problema é o fato de várias empresas pesquisarem a mesma coisa, mas com rumos diferentes. "Isso não leva a nada. Ninguém ganha."

O professor da Unicamp destaca ainda que seis ou sete companhias no Brasil têm um orçamento que impressiona e que permite a elaboração de um bom programa. "As demais 64 concessionárias ficam com um monte de dinheiro picadinho, que não dá pra fazer um grande projeto. Se juntasse todos esses recursos seria possível investir em problemas-chave do setor."

Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), José Starosta, a busca pela eficiência tem de continuar, pois o desperdício é enorme. "Se não fosse esse dinheiro, estaríamos bem pior", diz.

Fonte:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje

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A PERGUNTA É, O QUE FALTA PARA APROVEITARMOS O POTENCIAL ENRGÉTICO SOLAR, EÓLICO...?
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