terça-feira, 30 de março de 2010

China ultrapassou EUA como maior investidor em energia limpa em 2009

A China ultrapassou os Estados Unidos em 2009 se tornando o maior investidor em tecnologia de energias renováveis, segundo um relatório divulgado nos Estados Unidos.

Os pesquisadores do instituto americano Pew calculam que a China investiu US$ 34 bilhões (cerca de R$ 62 bi) em energia limpa no ano passado, quase o dobro do investimento realizado nos Estados Unidos.

O Brasil ficou em quinto lugar na lista entre os países do G20, tendo investido aproximadamente R$ 13,2 bilhões, atrás da China, EUA, Grã-Bretanha e Espanha.

O crescimento mais espetacular ocorreu na Coreia do Sul, onde a capacidade instalada cresceu 250% nos últimos cinco anos.

Globalmente, o investimento mais do que dobrou nos últimos cinco anos, afirma o Pew, que concluiu que a recente crise econômica provocou apenas uma pequena queda nesses investimentos.

"Mesmo em meio a uma recessão global, o mercado de energia limpa passou por um crescimento impressionante", afirma Phyllis Cuttino, diretora da campanha sobre mudanças climáticas da instituição.

"Os países estão disputando a liderança", disse ela.

"Eles sabem que o investimento em energia limpa pode renovar suas bases manufatureiras e criar oportunidades de exportação, empregos e negócios."

Os Estados Unidos ainda mantêm uma pequena liderança na capacidade total instalada, mas se a tendência continuar em 2010, a China deverá ultrapassar o país ainda neste ano.

Diversificando

A meta do governo chinês de ter 30GW de capacidade de energia renovável instalados até 2020 está para ser cumprida em breve com o uso apenas de energia eólica (do vento), e novas metas já estão sendo estabelecidas.

"O governo tomou a decisão estratégica de que diversificar suas fontes de energia deveria ser uma prioridade nacional", comentou Steve Sawyer, secretário-geral do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), que não participou da análise do Pew.

"Ela é agora líder na fabricação de células fotovoltaicas (de energia solar), e são fabricadas mais turbinas eólicas na China do que em qualquer outro país."

Mas o uso de combustíveis fósseis na China também está em rápida expansão.

Até agora, as renováveis respondem por uma pequena parcela da energia consumida na China, mas a meta do país é que 15% de sua energia venham de fontes limpas até 2020.

A energia eólica foi o setor dominante na maioria dos países que realizaram altos investimentos em energias renováveis, com exceção da Espanha, Alemanha e Itália, onde a energia solar foi a campeã de investimentos.

Já os investimentos nos Estados Unidos caíram em 40% de 2008 para 2009.

O investimento da Espanha também caiu, por causa da recessão, depois de vários anos de rápido crescimento, motivado pelo desejo de diminuir as emissões dos gases causadores do efeito estufa para atingir as metas estabelecidas no Protocolo de Kyoto.

O Pew baseou sua análise com base nos dados da Bloomberg New Energy Finance, o grupo internacional de consultoria e análise.

Fonte: http://www.redenergia.com.br

quinta-feira, 18 de março de 2010

PROJETO SALA VERDE

O projeto Sala Verde é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, desenvolvida desde 2003 como resposta a contínua demanda por informações socioambientais produzidas pelo MMA e suas vinculadas, e que a partir de 2004 passou por uma reformulação que incluiu na proposta de atendimento a esta demanda, o caráter Político Pedagógico.

Salas Verdes são espaços interativos de informação, educação, formação e ação socioambiental, situados dentro de uma instituição, dedicados ao delineamento e desenvolvimento de atividades de caráter educacional voltadas à temática ambiental, e que tem como ferramenta a divulgação e a difusão de publicações sobre temas socioambientais, com suas várias potencialidades: ambientais, culturais, sociais, informacionais, pesquisa, comunicação e articulação.

Uma Sala verde é configurada por quatro elementos fundamentais: espaço, equipamentos e recursos, equipe e o Projeto Político Pedagógico. Sendo que a parceria entre instituições é incentivada, como forma de fortalecimento das ações e potencialidades das Salas Verdes, bem como uma garantia de sustentabilidade da proposta. Atualmente a Rede das Salas Verdes conta com 390 espaços, presentes em todas as regiões do país.

A integração das Salas Verdes em Rede colabora para gerar uma identidade que possibilita uma troca de saberes, conhecimentos e informações, além das inúmeras possibilidades de articulação, que constituem uma experiência emancipatória, que além de contribuir para democratizar o acesso à informação socioambiental, dialoga com outras ações e públicos relacionados à questão ambiental, favorecendo a formação continuada e a participação voltada à gestão ambiental.

Algumas ferramentas de comunicação são utilizadas pelas Salas Verdes e gerenciadas pela rede. O grupo de comunicação virtual é a ferramenta de diálogo entre as Salas e entre o MMA e a Rede, ou ainda de interação de qualquer interessado com toda a rede de Salas Verdes, onde são apresentadas e discutidas pautas de interesse do grupo. O Blog funciona como espaço de divulgação das atividades de todas as Salas Verdes, além de outras propostas de interesse da Rede. Oferece um panorama da diversidade das Salas Verdes e de suas ações. As Salas contribuem ainda com o fichário do Educador Ambiental Coleciona.

Outros benefícios de participar da Rede das Salas Verdes é a chancela institucional que possibilita que cada Sala Verde e toda a Rede possam ser reconhecidos como parceiros no desenvolvimento e implementação das políticas públicas do MMA para a Educação Ambiental, pautadas nos princípios da Política Nacional de Educação Ambiental -PnEA e do ProNEA - Programa Nacional de Educação Ambiental. Ainda o recebimento de materiais pedagógicos (livros, CDs, jogos DVDs entre outros) produzidos pelo Ministério e suas vinculadas, ou cedidos por parceiros que colaboram com o Projeto, numa dinâmica contínua de captação e distribuição orientada, que pode envolver toda a Rede ou ser direcionada a determinado recorte territorial, tema ou público. As Salas contam ainda com o apoio técnico oferecido pelo Departamento de Educação Ambiental do MMA ou articulado por este.

Em 2009 e 2010 a proposta do MMA em parceria com a Rede de Salas Verdes é o fortalecimento do Projeto a partir da celebração de parcerias que contemplem entre seus objetivos, não apenas a ampliação da Rede, mas principalmente seu fortalecimento e sua formação continuada em diversos contextos de atuação. Além da conexão com outras ações da Diretoria de Educação Ambiental, da Secretaria de Articulação Institucional - SAIC e de outras Secretarias do Ministério, que colaborem para a consolidação desses espaços.

Para saber mais sobre as Salas Verdes visite o blog:

Para falar com o Projeto Sala Verde no MMA:

Para falar com a Rede de Salas Verdes:

quarta-feira, 10 de março de 2010



IBM projeta plástico elaborado a partir de plantas


09/03/2010


SAN FRANCISCO — Pesquisadores da IBM anunciaram nesta terça-feira a descoberta de uma forma de fabricar plástico a partir de plantas para substituir produtos a base de petróleo, que prejudicam o meio ambiente. A empresa promete a obtenção de um plástico biodegradável fabricado de tal maneira que permita economizar energia, segundo Chandrasekhar "Spike" Narayan, diretor de Ciência e Tecnologia do Centro de Pesquisas da IBM em Almaden, no norte da Califórnia. Pesquisadores das universidades de Almaden e Stanford ressaltaram que seus resultados anunciavam o início de uma era de sustentabilidade para a indústria do plástico, com produtos quase eternos que não encherão as lixeiras em todo o mundo."Esta descoberta e este novo enfoque por meio do uso de catalisadores orgânicos poderão nos permitir obter moléculas bem definidas e biodegradáveis a partir de fontes renováveis de uma maneira responsável" para com o meio ambiente, ressaltou a IBM em um comunicado. A descoberta da "química verde" com "catalisadores orgânicos" permite obter um plástico reciclável várias vezes, em vez de apenas uma, como ocorre com o fabricado por meio do uso de catalisadores de óxido de metal. Esses "plásticos verdes" poderão também servir para aperfeiçoar tratamentos médicos, como o tratamento contra o câncer, destinado a eliminar as células malignas sem afetar as sãs."Estamos explorando novas formas de aplicar a tecnologia e nossa perícia em ciências materiais para criar um sólido futuro sustentável para o meio ambiente", indicou o diretor do laboratório de pesquisas, Almaden Cheng. A IBM trabalha com cientistas na "Cidade saudita para a Ciência e a Tecnologia" de King Abdul Aziz para pôr em prática a descoberta."Estamos começando a estudar a variedade de coisas que podemos fazer com isso", ressaltou Narayan. Os resultados do trabalho foram publicados esta semana na revista American Chemical Society's Macromolecules.



Fonte: http://www.redenergia.com.br

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Dicas para ter um 2010 mais VERDE


Digitalize - Digitalize o que puder: jornais, revistas, acesse tudo online! Além de economizar papel, você também pode poupar tempo.
Adeus aos produtos químicos - Vai fazer uma faxina de ano novo? Experimente usar produtos orgânicos e baratos como limão, bicarbonato de sódio e vinagre. Quem sabe você não adere à prática e acaba de vez com os químicos em sua vida!
Economize água - Parece simples, mas muita gente ainda não faz: economizar água. Feche as torneiras enquanto escova os dentes e lava a louça. Use a água que sai da máquina de lavar roupa para limpar a área de serviço. Aproveite o verão para se acostumar a tomar banhos menos quentes e mais curtos. Esta é a melhor época do ano para formar novos hábitos.
Reutilize - Quer realizar um grande sonho, mas para isso precisa fazer uma poupança? Use e reuse 'tudo': roupas, utensílios, móveis, eletrônicos. Faça trocas com os amigos, reforme, doe e só compre algo novo quando não tiver jeito mesmo. Você se surpreenderá com quanta coisa pode reaproveitar e com quanto dinheiro pode economizar.
Dite tendências - Elas viraram moda e estão por todos os lados, mas pouca gente usa: siga a tendência e adote de vez as ecobags (Bolsas Ecológicas). Aliás, aproveite para convencer todo mundo que você conhece a fazer o mesmo: amigos, familiares, colegas de trabalho...
Faça uma boa troca - Vai trocar de carro este ano? Na hora de escolher o modelo, leve em consideração as emissões e o tipo de combustível usado. Em dezembro de 2009, o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama divulgaram uma lista com os carros mais verdes do Brasil.
Ajude - Muita gente decide começar o novo ano ajudando alguém. Que tal fazer um trabalho voluntário em uma ONG que cuida do meio ambiente? Quem não tem tempo pode fazer doações. Pesquise bem e procure uma instituição na qual você confie e com a qual se identifique. Também dá para fazer muita coisa com gestos mais simples, como organizar a coleta seletiva em seu prédio ou rua.
Coma melhor - Se sua meta é perder peso, saiba que uma alimentação mais saudável também pode ter menos impacto no meio ambiente. Além de cortar as frituras e doces, que tal optar por alimentos da época, produzidos localmente, e de preferência orgânicos? Aproveite também para cozinhar mais em casa e economizar. Seu corpo, seu bolso e o planeta agradecem.
Caminhe - Quem decidiu entrar em forma também pode deixar mais o carro na garagem em 2010. Faça mais coisas a pé: passeie mais com seu cachorro, vá à padaria, locadora e banca de revistas caminhando. Isso vai te ajudar a perder peso, melhorar sua resistência e diminuir as emissões e engarrafamentos na cidade.
E a última dica é, copie e repasse estas informações para que todos tomem conhecimento e ponha em prática. Vamos fazer a nossa parte!
O planeta agradece e a qualidade de vida melhora !

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010



O Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias, Papa-Pilhas - do Banco Real, recolhe pilhas e baterias portáteis usadas e se encarrega de sua reciclagem. Uma contribuição para uma adequada disposição desses materiais, cujos resíduos tóxicos representam um risco ao meio ambiente e à nossa saúde.
Depositadas em lixões e aterros sanitários, pilhas e baterias podem vazar e contaminar o lençol freático, solo, rios e alimentos. Veja o release do Banco Real:
Com o programa, queremos conscientizar as pessoas sobre a necessidade de dar uma destinação correta a esses materiais, reduzindo a quantidade de pilhas e baterias lançadas no meio ambiente.
A reciclagem é feita por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. O Banco Real é responsável pelos custos de coleta, transporte e reciclagem dos materiais.
O Papa Pilhas reforça nossas Práticas de Gestão, que buscam o engajamento dos públicos que se relacionam com o Banco na construção de uma sociedade melhor.

As etapas do programa
O Papa-Pilhas foi lançado em dezembro de 2006. Inicialmente, foi implantado em três cidades: Campinas (SP), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS). Esses municípios foram escolhidos segundo critérios de população, participação no PIB nacional e número de agências bancárias que temos nessas localidades.
Nos primeiros seis meses, foram coletadas 12 toneladas de pilhas e baterias usadas. A partir de julho de 2007, o programa começou a ser expandido para todas as capitais brasileiras e em municípios no Estado de São Paulo.
Até 2010, a expectativa é que sejam envolvidos os 479 municípios onde mantemos postos de atendimento ao público, em todo o país. Então, esperamos disponibilizar a coleta para 1 milhão de pessoas.
Onde estão os postos do Papa-Pilhas
Os coletores do Papa-Pilhas estão presentes nas agências do Banco Real.
Encontre a agência mais próxima de você. Entre em contato para confirmar se ela já tem o coletor Papa-Pilhas e leve até lá as pilhas e baterias usadas em sua casa ou escritório.
Materiais coletados
O Papa-Pilhas recolhe todo tipo de pilhas e baterias usadas em lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops, câmeras digitais e outros aparelhos portáteis.
Lembre-se: como determinado pela legislação ambiental, pilhas e baterias com peso superior a 500 gramas ou dimensões maiores que 5 cm x 8 cm devem ser devolvidas ao local da compra ou encaminhadas diretamente ao fabricante. O mesmo deve ser feito com baterias de chumbo ácido de qualquer tamanho, usadas em motocicletas, alarmes, celulares rurais e automóveis.
Por que reciclar pilhas e baterias?
O Brasil já recicla volumes expressivos de papel, plásticos, vidros, alumínio, ferro e outros materiais. Nós, do Banco Real, fazemos isso porque compreendemos a importância de preservar o meio ambiente e os recursos naturais para as gerações futuras.
Contudo, reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não é uma prática comum entre nós. Além disso, descartá-las de forma incorreta é extremamente perigoso. Os metais pesados existentes em seu interior não se degradam e são extremamente nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. A pilha alcalina contém também o mercúrio, uma das substâncias mais tóxicas que se conhece.
Por isso, pilhas e baterias representam hoje um sério problema ambiental. São produzidas a cada ano no país cerca de 800 milhões de pilhas secas (zinco-carbono) e alcalinas. (Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee).
Riscos ao meio ambiente e à saúde
Na natureza, uma pilha pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, porém, nunca se degradam. Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: solo, água, plantas e animais.
Com as chuvas, penetram no solo e chegam às águas subterrâneas, atingindo córregos e riachos. A água contaminada acaba atingindo a cadeia alimentar humana por meio da irrigação agrícola ou do consumo direto.
Os metais pesados possuem alto poder de disseminação e uma capacidade surpreendente de acumular-se no corpo humano e em todos os organismos vivos, os quais são incapazes de metabolizá-los ou eliminá-los, o que traz sérios danos à saúde.
Como é feita a reciclagem
As pilhas e baterias são desencapadas e seus metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes.
Nesse processo são obtidos sais e óxidos metálicos, que são utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e química em geral, sem riscos às pessoas e ao ambiente.

Dicas sobre o uso correto de pilhas e baterias:
>Colocar pilhas na geladeira não aumenta a carga, ao contrário, quando expostas ao frio ou calor o desempenho pode piorar.
>Na hora de trocá-las em um equipamento, substitua todas ao mesmo tempo.
>Retire-as se o aparelho for ficar um longo tempo sem uso, pois podem vazar.
>Não misture pilhas diferentes (alcalinas e comuns; novas e usadas). Isso prejudica o desempenho e a durabilidade.
>Prefira as pilhas e baterias recarregáveis ou alcalinas. Apesar de custarem um pouco mais, têm maior durabilidade.
>Guarde as pilhas em local seco e em temperatura ambiente.
>Nunca guarde pilhas e baterias junto com brinquedos, alimentos ou remédios.
>Não exponha pilhas e baterias ao calor excessivo ou à umidade. Elas podem vazar ou explodir.
>Pelas mesmas razões, não as incinere e, em hipótese alguma, tente abri-las.
Nunca descarte pilhas e baterias no meio ambiente e não deixe que elas se transformem em >brinquedo de crianças.
>Evite comprar aparelhos portáteis com baterias embutidas não removíveis.
>Compre sempre produtos originais. Não use pilhas e baterias piratas.
Agencias em São Luís:
Rua da Paz
Pça João Lisboa
UFMA (prédio do CEB velho)
Avenida Guajajaras-Tirirical
Av.Colares Moreira-Renascença
Uniceuma-unidade I
Imperatriz:
Av.Dorgival Pinheiro de Sousa-Centro

Fonte: Banco Real