quarta-feira, 13 de abril de 2011

EVENTO

GESTÃO DE RESÍDUOS ELETRÔNICOS E INCLUSÃO DIGITAL
LOCAL: AUDITÓRIO DO CECEN/UEMA
DATA: 13 DE ABRIL
HORA: O8 ÀS 18H

segunda-feira, 11 de abril de 2011

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Rio ficará 4,8° C mais quente neste século




A Região Metropolitana do Rio de Janeiro terá um aumento da temperatura média de 4,8º C até o fim deste século. A expectativa é de que a região, além de mais quente, se torne também mais úmida até 2099. As praias poderão perder areia e as zonas costeiras deverão sofrer ainda mais com as inundações.

Os dados fazem parte do relatório Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas, que será divulgado hoje, no Rio. Elaborado por um grupo de universidades e institutos, incluindo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Unicamp, Fiocruz e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o estudo é o segundo realizado sobre os impactos das mudanças climáticas nas grandes metrópoles brasileiras. O primeiro, lançado em 2010, traçou um cenário de aumento na temperatura de até 3º C na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo o atual estudo, o clima no Rio já está mudando. "O clima no Rio de Janeiro deverá ficar mais quente até o final do século 21, seguindo o padrão já observado no clima presente", diz o documento. De acordo com o texto, "projeta-se aumento da maior temperatura máxima anual, da ocorrência de dias e noites quentes e da duração das ondas de calor e redução na ocorrência de dias e noites frios."

As maiores temperaturas diárias, que no período de 1961 a 1990 oscilavam em torno de 33,8 ºC, deverão chegar a 38,6 °C até 2099.

A elevação das temperaturas é uma combinação de efeitos relacionados com o aquecimento global, como o aumento no número de eventos climáticos extremos - tempestades, secas - e a elevação dos níveis do oceano. Como a região metropolitana do Rio está localizada em uma zona costeira e é uma área fortemente urbanizada, com formação de ilhas de calor, os efeitos são potencializados.

"São impactos que se combinam de forma sinérgica", diz Paulo Gusmão, professor do Departamento de Geografia da UFRJ e um dos coordenadores do estudo, ao lado do economista Sérgio Besserman.

Segundo Gusmão, os dados são um alerta para o poder público, mas não devem ser vistos como uma catástrofe iminente. "Não estamos prevendo que o Rio irá se transformar em uma Veneza", diz. "Mas é importante que as ações de prevenção de desastres e mitigação desses efeitos sejam tomadas de forma conjunta, com a união das prefeituras", diz o pesquisador.

A elevação do nível do mar, outro efeito das mudanças climáticas, poderá transformar a paisagem fluminense. No cenário mais pessimista, o Rio poderá termais de 10% de sua área total atingida pelo avanço das águas.


Fonte: http://www.primeiraedicao.com.br

domingo, 10 de abril de 2011

MMA divulga queda no desmatamento nos biomas Amazônia e Cerrado

Por: Suelene Gusmão

Portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a ser publicada nos próximos dias, retira o município de Querência (MT) da lista dos maiores desmatadores da Amazônia. Em dois anos, o município conseguiu cumprir todos os critérios estabelecidos para deixar de fazer parte do arco do desmatamento. Em 2010, Paragominas, no Pará, foi o primeiro a deixar a lista.

O anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante coletiva para divulgar os últimos números do desmatamento na Amazônia e no bioma Cerrado. De acordo com a ministra, as duas localidades conseguiram realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) em pelo menos 80% de seu território e a média de desmatamento nos últimos dois anos foi igual ou menor que 60% em relação à média entre 2005 e 2008.

Segundo a ministra, o exemplo de Querência serve para ilustrar a queda do desmatamento em todo bioma amazônico. Os dados divulgados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, indicam que entre agosto de 2010 e fevereiro de 2011 foi registrada uma queda no desmatamento de 7,1% com relação ao mesmo intervalo de tempo entre 2009 e 2010.

No mesmo período, os dados do Deter apontam que em alguns estados, como Roraima e Mato Grosso, o desmatamento diminuiu em até 77%. Mas em outros, como Acre, Amazônia e Tocantins foi detectado um aumento de até 181%, como é o caso do Acre. Izabella Teixeira afirmou que nas próximas semanas os governos estaduais serão convocados pelo MMA para debater esses números e realizar uma avaliação crítica da situação. Temos de dissecar esses números para que possamos propor alternativas e nos anteciparmos ao desmatamento.

A ministra Izabella informou que vai debater ainda um fato novo que vem acontecendo na região. Segundo ela, o desmate que normalmente ocorria apenas nos períodos de seca agora também é realizado no período chuvoso."Desde janeiro estamos em campo com todo mundo, Ibama e a força policial para coibir os crimes ambientais na região."

Um outro dado divulgado aponta que em 2010 houve uma redução de 23% no desmatamento nos 43 municípios prioritários para a prevenção e combate ao desmatamento. Nos 36 municípios que em 2008 entraram para a lista dos maiores desmatadores da Amazônia houve uma redução no desmatamento de 29%, uma redução 10% maior do que a taxa estimada pela prévia. Nos municípios que entraram para a lista em 2009, foi registrado um aumento de 11% no desmatamento. No conjunto dos 43 municípios, no entanto, a redução atingiu 23%.

Cerrado - Dados do monitoramento promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF/MMA), e Ibama, revelam que caiu quase pela metade a taxa média de desmatamento registrada no Cerrado no período 2008/2009. Os números registram que entre 2008 e 2009 foram desmatados 7.637 quilômetros quadrado de cerrado. No período anterior, a taxa média havia sido de 14.179 quilômetros quadrados.

Entre os estados abrangidos pelo bioma Cerrado, Maranhão registrou a maior área desmatada. Foram retirados 2.338 quilômetros quadrados de Cerrado de uma área total de 212.092 quilômetros quadrados, totalizando 1,10% de área desmatada. Além do Maranhão, o oeste da Bahia e o estado do Piauí estão entre os recordistas em desmatamento de cerrado.

Segundo Bráulio Dias, secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, entre as causas de redução do desmatamento no Cerrado estão a redução de investimentos, a atenção maior ao problema e o lançamento do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), em setembro de 2009.

Além do Cerrado, o Sistema de Monitoramento por Satélite vem também acompanhando os biomas Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. O objetivo é quantificar desmatamentos de áreas com vegetação nativa e embasar ações de fiscalização e combate a desmatamentos ilegais. As informações geradas vão ainda permitir calcular o volume de gases de efeito estufa decorrentes do desmatamento e alteração do solo no bioma.

Durante a apresentação dos números relativos ao desmatamento no Cerrado, foram distribuídas as seguintes publicações: Estudos da vegetação para subsidiar a criação das reservas extrativistas Barra do Pacuí e Buritizeiro, em Minas Gerais; PPCerrado - Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado; Mapeamento do Uso do Solo e Cobertura Vegetal - Bioma Cerrado - Ano Base 2002; e Efeitos do Regime do Fogo sobre a Estrutura de Comunidades de Cerrado: Resultados do Projeto Fogo.

Confira os dados:
Monitoramento do Cerrado em:

http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/monitoramento_desmate_bioma_cerrado_2002_2008_csr_ibama_rev_72.pdf

Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php

segunda-feira, 4 de abril de 2011

MEIO AMBIENTE - PASTOS BONS/MA

ACONTECIMENTOS:

Novembro de 2009

  1. Treinamento Queima Controlada pelo Prevfogo/Ibama - no Roçado e Santa Fé (Pastos Bons) e, Nova Iorque/MA - parceria entre ONG e Ibama;
  2. Primeira etapa do treinamento Agentes Ambietais Voluntários (AAV's) - parceria entre ONG Ecobio, Ibama/MA e Pref.Mun.de Pastos Bons;
  3. Solicitação, junto ao MMA, da Sala Verde para o Municipio de Pastos Bons/MA - ONG Ecobio.

Setembro de 2010
  1. Instalação da Sala Verde - espaço para estudos e pesquisas ambientais, desenvolvimento e acompanhamento de projetos ambientais (cursos, palestras, oficinas, treinamentos, dentre outros).

Dezembro de 2010
  1. Segunda Etapa do treinamento Agentes Ambientais Voluntários/Ibama - com a participação do escritório do Ibama de Balsas/MA, promotor da região e representantes da Prefeitura de Pastos Bons, responsável por programa ambiental na rádio FM de Pastos Bons ;
  2. Pré-inauguração e benção da Sala Verde Giácomo MOLINARI, com participação dos AAV's e Ibama/MA;
  3. Proposta para a instalação da brigada Prevfogo contra incendios florestais, entre ONG Ecobio, grupo AAV's, Prefeitura de Pastos Bons e Ibama - envio de ofício para Super.do Ibama/MA com solicitação da brigada.
Março de 2011
  1. Reunião com a Superintendencia do Ibama e Coord.Prevfogo, Prefeito do Mun.de Pastos Bons, ONG Ecobio para, discutir o interesse do municipio pela instalação da brigada e discussão acerca da criação da Sec.Mun.de Meio Ambiente de Pastos Bons;
  2. Curso de Educação Ambiental para o grupo de AAV's, pelo SENAR/MA;
  3. Início do grupo de estudos ambientais dos AAV's na Sala Verde a cada final de semana.


ALBUM DE FOTOS


Montagem da Sala Verde


Curso de Educação Ambietnal


Catalogação do acervo bibliográfico da Sala Verde


Montagem da Sala Verde


Montagem da Sala Verde


Montagem da Sala Verde

Treinamento Queima Controlada - Povoado Roçado/MA


Treinamento Queima Controlada - Povoado Roçado/MA


Treinamento Queima Controlada - Povoado Santa Fé/MA


Equipe Ibama, chegando no Povoado Santa Fé/MA


Reunião dos AAV's, na Sala Verde


Primeira etapa dos AAV's - Audit.da Pref.de Pastos Bons


Por:
Diana Barros Mochel - ONG Ecobio












sexta-feira, 1 de abril de 2011

Biopirataria



A biopirataria é a exploração, manipulação, exportação e/ou comercialização internacional de recursos biológicos que contrariam as normas da Convenção sobre Diversidade Biológica, de 1992.

As informações de um grupo de indivíduos acumuladas por anos, portanto, são bens coletivos; e não simplesmente mercadorias podem ser comercializadas como qualquer objeto de mercado.

Nos últimos anos, graças ao avanço da biotecnologia e à facilidade de se registrar marcas e patentes em âmbito internacional, as possibilidades de tal exploração se multiplicaram.

Biopirataria no Brasil

A enorme biodiversidade do Brasil e a falta de políticas para sua proteção, pesquisa e aproveitamento econômico fazem ocorrer a biopirataria dentro do Brasil. Não existe uma definição clara para biopirataria, mas o termo está associado, principalmente, à empresas e instituições de pesquisas que exploram ilegalmente plantas e animais e os conhecimentos de comunidades . A partir disso, elas elaboram novos produtos e passam a deter, por meio de patentes, toda a renda da comercialização. Essa prática também é chamada de "biogrilagem".

Um exemplo disso é o da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), cujo chá é utilizado pela medicina popular, principalmente na região Sul e na região Sudeste do Brasil, para tratar de problemas estomacais. Desde a década de 1920, as pesquisas científicas confirmam a ação da planta contra úlcera. Além disso, ela também é utilizada tradicionalmente pelos índios e pela população rural no tratamento contra tumores, como contraceptivo e antiasmático. Em 1997, porém, uma empresa japonesa patenteou o uso da planta em remédios.

Outro caso é o do cupuaçu, planta amazônica da mesma família do cacau, um alimento tradicional indígena, cujo nome foi patenteado em 1998 por empresa japonesa. Em 2004, o registro da palavra foi cancelado no Japão por pressão de ONGs amazônicas, mas ainda está sendo contestado no continente Europeu e nos Estados Unidos da América. Para os ambientalistas, o combate à biopirataria só será efetivo quando a Convenção sobre Diversidade Biológica, que continua sem a assinatura dos Estados Unidos e de outros países detentores de grande número de patentes, entrar em vigor.

  • Estimativas sobre o tráfico – A organização não governamental Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) estima que cerca de 38 milhões de animais da Amazônia, da mata atlântica, das planícies inundadas do Pantanal Mato-Grossense e da região semi-árida do Nordeste sejam capturados por traficantes de animais, que faturariam cerca de 1 bilhão de dólares ao ano. Isso representaria 10% do comércio ilegal de animais no mundo, conforme relatório do IBGE. Segundo a Renctas, de cada dez animais traficados, apenas um chega ao destino final – nove morrem ou na captura ou durante o transporte. O tráfico de animais é punido, no Brasil, com prisão de seis meses a um ano, além de multa de até 5,5 mil reais por exemplar.
Fonte: http://pt.wikipedia.org