quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Jornal Le Monde destaca a destruição do cerrado brasileiro


Um artigo na última edição do famoso diário francês comenta a dramática redução da superfície vegetal do cerrado e as iniciativas do governo para reduzir o problema.

“A floresta amazônica ao inverso”.

Assim é chamado o cerrado brasileiro pelo jornal francês Le Monde, que inicia o seu artigo informando que o cerrado perdeu a metade da sua cobertura vegetal nos últimos 50 anos, o que representa cerca de um milhão de quilômetros quadrados.

O jornal detalha o plano do governo brasileiro, anunciado no dia 15 de setembro, para reduzir em 40% a destruição do cerrado, até 2020. A reportagem traz dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa Agrícola, que indicam as duas principais ameaças ao cerrado brasileiro: a agricultura e a urbanização.

Lembrando que o avanço da população em direção ao centro do país começou justamente com a construção de Brasília, há 50 anos, o jornal chama a região centro-oeste de "celeiro" do Brasil. É lá que são produzidos 70% da carne brasileira, 59% da soja e 48% do café. Uma produção que aumentou nos últimos anos por causa do não-cumprimento da lei que obriga os fazendeiros a preservar a vegetação original em 20% das propriedades.

Na Amazônia, por exemplo, onde o desmatamento caiu nos últimos anos, quem infringe a lei não tem mais direito de pedir créditos públicos.

No fim do artigo, Le Monde lembra que o plano do governo prevê a criação de uma brigada de 4.500 bombeiros com o objetivo de impedir as queimadas, já proibidas por lei, mas que bateram recordes neste ano de 2010.

Fonte: http://www.portugues.rfi.fr
MEIO AMBIENTE
Como colaborar em casa

Não faltam opções para que o cidadão colabore, dentro de casa ou em outras atividades do dia a dia, para a sustentabilidade e a conservação ambiental. O simples ato de fechar a torneira ao escovar os dentes economiza mais de 10 litros de água; a separação de materiais recicláveis dá origem a novos produtos sem que mais recursos naturais sejam gastos e evita que toneladas de lixo lotem os aterros sanitários; trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes aumenta a iluminação de um ambiente, por muito mais tempo.

Na hora de fazer compras, leve sua própria sacola para guardar os produtos. Se não for possível, aproveite ao máximo o espaço da sacola plástica para que seja usado o menor número de unidades possível. Isso porque esses sacos plásticos são produzidos do petróleo, um recurso não renovável, e muitas delas vão para o lixo, levando cerca de cinco séculos para se degradar. Outras são descartadas de qualquer maneira e entopem bueiros, poluem rios e podem matar animais que as ingerirem.

Shutterstock A coleta seletiva pode ser feita em casa e colabora para que os aterros não fiquem lotados
  • Separar materiais recicláveis evita que lixo lote os aterros sanitários

Dentro de casa, na cozinha, evite o desperdício de alimentos e faça-os durar mais, congelando o que não for consumir logo. Entre 18h e 21h, evite usar eletrodomésticos, como máquinas de lavar roupas, ferro e chuveiro, pois nesse horário o consumo de energia é maior. Se todos reduzissem o uso de eletricidade nesse período, não seriam necessários tantos investimentos em geração e distribuição de energia.

No banho, apenas 5 minutos são suficientes para higienizar o corpo (banhos de 15 minutos consomem 135 litros de água). Além disso, você economiza mais se fechar a torneira enquanto se ensaboa ou lava o cabelo. A água também pode ser poupada ao lavar a calçada de casa ou o carro. No primeiro caso, utilize uma vassoura para retirar a sujeira, pois o uso de mangueira desperdiça mais de 270 litros de água em 15 minutos. Use um balde e um pano para limpar o carro (em 30 minutos com mangueira seriam desperdiçados cinco vezes mais litros de água).

Esses são apenas alguns costumes que o cidadão deve incorporar à sua rotina. Outra forma de exercer a cidadania é se informar sobre as ações do governo, por meio dos ministérios e das secretarias, e procurar entidades de defesa do meio ambiente para obter dicas ou mesmo para ajudá-las. Quanto mais pessoas participam, mais a natureza agradece.

Fonte: http://www.brasil.gov.br

MEIO AMBIENTE
Como colaborar no trabalho

A preocupação com o meio ambiente é responsabilidade de todas as pessoas que fazem parte de uma empresa.Desde o momento em que sai de casa para trabalhar o cidadão pode tomar atitudes sustentáveis. Começando pelo meio de transporte escolhido.

Lane V. Erickson/Shutterstock As empresas podem colaborar diminuindo o número de impressões diárias e reciclando papel
  • Uma das formas mais simples de combater o desperdício é reciclando papel

A pessoa que deixa de rodar 20 quilômetros por semana, deixa de emitir na atmosfera, anualmente, cerca de 440 quilos de dióxido de carbono (CO2), um dos gases de efeito estufa. A poluição do ar, provocada principalmente por carros, causa a morte de 3 milhões de pessoas por ano no mundo. Além disso, o trânsito das grandes cidades provoca atrasos nos compromissos e estresse para os motoristas. Por isso, é preferível que se vá ao trabalho em transporte coletivo, de bicicleta ou mesmo a pé.

No trabalho, economizar papel significa evitar a produção de resíduos e diminuir a derrubada de árvores. Use os dois lados de uma folha quando puder e imprima somente o que for necessário (além disso, confira o que está na tela do computador para corrigir possíveis erros). A economia de papel também reduz o uso de água (para produzir 1 quilo de papel, são necessários 540 litros de água).

Os funcionários podem se mobilizar para implantar um programa de coleta seletiva na empresa. Isso exige dedicação e empenho, mas não é difícil e pode ser feito por um grupo de três ou quatro pessoas. O descarte de copos plásticos para beber água também pode ser reduzido se cada trabalhador levar uma caneca ou garrafinha de casa. Um ponto a ser observado: o trabalho de coleta seletiva não acaba depois da implantação do programa. Ele deve ser acompanhado de perto sempre, para que sejam divulgados seus resultados e mais pessoas possam participar.

O ambiente de trabalho também gera impactos no meio ambiente. Nos banheiros e no lavatório, é mais econômico instalar torneiras com sensores de funcionamento automático, ou seja, que só abrem quando as mãos se aproximam delas. Por exemplo, num edifício comercial de dez andares onde circulam diariamente cerca de 2 mil pessoas (supondo que cada uma use a torneira 1 minuto por dia), se todas as torneiras tiverem sensores, a economia de água chegará a 40%.

O uso do ar-condicionado é outro ponto em que pode haver grande economia. Esses aparelhos devem ser instalados longe de espaços em que bata sol e, quando estiverem ligados, as janelas e as portas do ambiente devem ser fechadas, para evitar que o sol entre e aumente a temperatura interna. Os filtros do equipamento precisam estar sempre limpos, pois a sujeira faz com que o motor trabalhe mais, o que aumenta o gasto de energia. Se o local de trabalho tiver janelas grandes e boa ventilação natural, não há nem motivo para ligar o ar-condicionado.

Fonte: http://www.brasil.gov.br

Instituto Chico Mendes promove Festival Manguezais do Brasil

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT), vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e o Projeto Manguezais do Brasil realizam desta terça (23/11) a sexta-feira (26/11), em São Luís (MA), o Festival Manguezais do Brasil.

O encontro vai reunir representastes do governo federal, estadual e municipal, membros de organizações, movimentos sociais e reservas extrativistas onde predomina o ecossistema para diálogo e integração cultural.

Instituto Chico Mendes promove Festival Manguezais do Brasil
  • O evento busca sensibilizar a opinião pública para os valores socioambientais e os impactos sobre os manguezais
  • Ampliar Ampliar

A programação conta com uma palestra sobre Ecossistema Manguezal no Brasil e no Mundo, a ser apresentada pela professora doutora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Flávia Mochel; e outra sobre Unidades de Conservação e Ecossistema Manguezal, com os analistas ambientais do Instituto Chico Mendes Bruno Gueiros e Vergara Filho. No terceiro dia do encontro, grupos de trabalho se reunirão por temas para discutir como aliar conservação com o uso sustentável dos recursos existentes nos manguezais.

O público podedesfrutar, ainda, de apresentações culturais como o Samba de Maragogó e Dona Cadu (Resex Iguape - Bahia), Mestres de Carimbó (Resex Marinha do Pará), Bumba Meu Boi do Maracanã (Zona Rural da Ilha de São Luís), Cacuriá (São Luís), e Tambor de Siribeira (São Luís), entre outros.

O projeto é coordenado pelo Instituto Chico Mendes, por meio do Macroprocesso de Populações Tradicionais vinculado à Diretoria de Unidades de Conservação de Uso Sustentável e Populações Tradicionais (Diusp).

Fonte: http://www.brasil.gov.br