segunda-feira, 26 de abril de 2010


I Congresso Brasileiro de Palmeira de Babaçu

25 a28 de abril
Centro de Convenções Pedro Neiva


Um dos mais destacados cientistas da atualidade no Maranhão, o professor Dr. Hamilton Almeida, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), juntamente com pesquisadores de diversas áreas, estão apresentando, no I Congresso Brasileiro de Palmeira de Babaçu, que sestá sendo realizado em São Luís, entre 25 e 28 deste mês, duas máquinas de processamento do coco babaçu visando industrializar a produção de derivados dessa palmeira.

Uma máquina é extratora especializada na quebra do coco e esmagamento das amêndoas. A outra é uma secadora para cocção/secagem do grão ou material. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema) patrocinou a pesquisa que resultou na tecnologia dos protótipos das máquinas de quebra mecânica do babaçu.

Essa não é a primeira vez que cientistas e técnicos buscam um processo industrial visando a quebra do coco babaçu, realizado, até hoje, por mulheres conhecidas como ‘quebradeiras de coco’. Muitas deles estão organizadas em associações e cooperativas, produzindo e até exportando produtos, como o sabonete.

Os inventos foram construídos por técnicos do Núcleo de Biocombustível da Uema, em parceria com a empresa Scott Tech, de São Paulo. Resultam do acúmulo de várias pesquisas, incluindo estudos sobre os trabalhos realizados, ao longo dos anos, visando incrementar a produção do babaçu. Uma das grandes vantagens e diferencial das máquinas, segundo o cientista da Uema, é que a quebra do coco será realizada sem danificar a amêndoa. As duas máquinas estão em exposição no local do congresso.

Os preços das invenções estão orçados em uma média de R$ 50 mil. A previsão, porém, é que a venda em escala comercial garanta a queda do valor para R$ 35 a 40 mil. A idéia, segundo Hamilton Almeida, é que grupos de quebradeiras de coco, reunidas em associação ou em cooperativas, tenham acesso facilitado a essa tecnologia, o que inclui treinamento para operacionalização e serviços de manutenção.

Na avaliação da presidente da Fapema, Rosane Guerra, as pesquisas para o incremento da produção do babaçu são importantes para o Maranhão, principalmente, neste caso, em que a ciência e a tecnologia estão buscando elevar a qualidade de vida das quebradeiras de coco.

Além da apresentação das máquinas, o Congresso tem como meta redimensionar o beneficiamento e comercialização dos produtos gerados do babaçu. “Queremos que a produção com insumos dessa palmeira volte aos seus tempos áureos no Maranhão, como na década de cinquenta, quando existiam aproximadamente 22 indústrias de óleo e sabão gerados a partir desse vegetal”, afirmou o cientista.

Biocombustível

Uma das ações que será discutida no Congresso será a implantação do Programa Bicombustível do Maranhão que será implantado pela Uema, Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e várias Secretarias de Estado. O objetivo é criar fontes alternativas de energia no estado, incluindo o uso do babaçu, um recurso natural estimado em 10 milhões de hectares no Maranhão, o que corresponde cerca de 70% do total nacional.

Com uma produção de 8.360.183 tonelada anual de coco de babaçu, ainda pouco explorada, há condições de se gerar, além do biodiesel, produtos como metanol, carvão vegetal, grafite, alcatrão, combustível de fornos e caldeiras, rações, aglomerados para construção civil e para fabricação de móveis, entre outros. Os demais babaçuais estão nos Estados do Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Piauí e o Pará.

Cerca de 300 mil famílias trabalham na coleta e quebra artesanal do babaçu no Maranhão, principalmente, nas regiões do Médio Mearim, Cocais, Pré-Amazônia e Cerrado Maranhense. A produção é intensa em municípios como Coroatá, Pedreiras, Imperatriz, Lima Campos e Peritoró.

Na visão de Halmilton Almeida, a revitalização da produção de babaçu tem plenas condições de elevar a qualidade de vida de inúmeras famílias maranhenses. Isso porque com a casca ou epicarpo, é possível se gerar fibra e aglomerado para o setor industrial, especialmente, para o de móveis e de veículos.

O mesocarpo do babaçu serve para a produção de farinha e de álcool e a parte encorpada gera carvão de alta qualidade. A amêndoa é a parte mais rica, capaz de originar óleo de cozinha, biodiessel, sabão, detergente, sabonete e bioquerosene.

Instituições e entidades que desenvolvem trabalhos com as quebradeiras de coco estão envolvidas na realização do Congresso. Na avaliação de Hamilton Almeida, o mais importante é que as famílias das quebradeiras de coco sejam as mais beneficiadas, não só com as máquinas, mas com os resultados dos debates que serão realizados no Congresso, envolvendo a preservação do meio ambiente, acesso das quebradeiras a serviços públicos, produção, armazenamento e comercialização dos produtos.

Babaçu Livre

Um dos assuntos a ser abordados pelos palestrantes e debatedores do congresso é a proposta de Lei do Babaçu Livre, que garante o direito da coleta desse coco em qualquer propriedade, independente de ser pública ou privada. Para valer, essa proposta de lei está sendo aprovada pelas Câmaras Municipais. Mas há, também, uma proposta de Lei Estadual em tramitação na Assembléia Legislativa.

Os municípios que já adotaram a Lei do Babaçu Livre são Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, São Luiz Gonzaga do Maranhão, Esperantinópolis e Capinzal do Norte (neste município, a lei foi aprovada, mas ainda não foi sancionada pelo prefeito). Ainda que, em alguns locais, a lei não seja espontaneamente cumprida, pelo menos nesses cinco municípios o acesso aos babaçuais tem ocorrido.

A fiscalização e o cumprimento das leis municipais são provas do fortalecimento dessa região. Sempre que há um impedimento, as mulheres quebradeiras de coco rapidamente preparam denúncias ao Ministério Público, às prefeituras e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Mas elas não param por aí. O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), agora, volta suas forças para tentar aprovar uma Lei Federal nos mesmos moldes das leis municipais.

Quem é o pesquisador

Professor do Curso de Agronomia da Uema, mestre em tecnologia de sementes de juçara e doutor em Marcador Molecular em DNA, Hamilton Almeida está concluindo pós-doutorado em Fisiologia da Reprodução de Plantas. Ele organizou a criação da Rede de Pesquisa de Biodiesel do (Rebioma) no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e implantou o Programa de Biodiesel em São Luís. Recebeu o Prêmio Gestão Pública e Cidadania pelo Programa Auto-Sustentável da Pré-Amazônia, pela Fundação Getúlio Vargas e do Projeto Classificado no prêmio Mercosul/Unesco: Protótipo da Quebra Mecânica do coco de babaçu para produção de biodiesel-2008.

Congresso

Estudiosos como o antropólogo da Universidade Federal do Amazonas, Alfredo Wagner Breno de Almeida e a pesquisadora Danielle Mitja, do Institut de Recherche pour Le Développement, da França, estão entre os palestrantes no congresso, que será realizado no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana.

O encontro reunirá quebradeiras de coco, lideranças sindicais, empresários da indústria de babaçu, antropólogos, sociólogos, engenheiros agrônomos e mecânicos, entre outros profissionais.

Promovido pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema), o Congresso tem o apoio das Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e de Desenvolvimento Agrário (Sedagro). Duas agências estaduais vinculadas à Sagrima, a de Defesa Agropecuária (Aged) e a de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp) também estão colaborando na organização do evento.

A realização do Congresso reúne um grande número de parceiros, entre os quais a Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Instituto de Terras do Maranhão (Iterma-MA), as Secretarias de Estado do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia e a de Turismo, Prefeitura de São Luís, Instituto de Agronegócios do Maranhão (Inagro), EMBRAPA, entre outras.

VEJA A PROGRAMAÇÃO NO SITE>>>> http://www.uema.br/babacu/programacao.html

Fonte:http://www.revistanordeste.com.br


quarta-feira, 21 de abril de 2010

SEMANA MUNICIPAL DE INSPEÇÃO VEICULAR AMBIENTAL 2010

“POLUIÇÃO VEICULAR E SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE”

PERÍODO: 19 a 24/04/10
LOCAIS: AUDITÓRIO DA FECOMÉRCIO (Rua do Outeiro, Nº ) – Abertura Oficial
PRAÇA MARIA ARAGÃO – Realização de toda programação de 20 a 24/04

PROGRAMAÇÃO

DIA 19/04 – AUDITÓRIO DO FECOMÉRCIO

· 18h30 - Inscrição

· 19h30 – abertura e lançamento do selo da semana de inspeção veicular ambiental

· 20h00 - Mesa redonda - Debatedor I – Sr. Geraldo De Paula (MA) – “inspeção veicular ambiental – realidade ludovicense”

Debatedor II - Prof. Wilson Bill (PR) – “impactos ambientais gerados pela utilização de veículos automotores”

Debatedor III - Prof. Vorgue Simon (SP) – “origem, classificação, caracterização e destino dos resíduos gerados pelas oficinas mecânicas”

COORDENADOR DE MESA: Prof. Ribamar Da Silva

· 21h30 – Ccoquetel

DIA 20/04 – PRAÇA MARIA ARAGÃO

· 07h00 – 16h00 - ação de inspeção veicular e pit-stop em veículos pesados e leves
· ENVOLVIDOS: SINDIREPA, MANDATO VER. ROSE SALES, SEST/SENAT, ITESV, UFMA, UEMA, SEMA, TECCOM, MTE-THOMPSON, DETRAN, DISQUE DENÚNCIA, SEBRAE, SMTT E PETROBRAS.

ATIVIDADES RELACIONADAS: monitoramento; sistematização de análise de resultados, entrega de mudas; / adesivação dos veículos com o selo de qualidade.
· 9h00 – 17h00 – Palestras, Oficina de Desenho, Oficinas Manuais e Peça Teatral (abordagens: educação no trânsito, importância da água, coleta seletiva do lixo, confecção de materiais educativos/pet’s).

DIA 20/04 – PRAÇA MARIA ARAGÃO

· 17h – Entrega do certificado ase (instituto nacional para excelência de serviço) aos proprietários de oficina mecânicas / sindirepa/ma

DIA 21/04 – AVENIDA LITORÂNEA – 8h00 - 12h00

· Panfletagem
Concentração: Praça do pescador

DIAS 22 A 24/04 - PRAÇA MARIA ARAGÃO – MANHÃ E TARDE

· Exposição de produtos, projetos e ações direcionadas à inspeção veicular, alternativas de combustível, tratamento de resíduos nas oficinas mecânicas e questões correlatas e evolução dos transportes em São Luís
· Expositores: SINDIREPA, comissão de meio ambiente CMSL, SEST/SENAT, ITESV, UFMA, UEMA, SEMA, TECCOM, DETRAN, DISQUE DENÚNCIA, PETROBRAS, SA AUTOPEÇAS.

DIA 22/04 - PRAÇA MARIA ARAGÃO

· 9h00–12h00 - Oficinas: tecnologia e controle de qualidade de combustível
TEMA 1 - tecnologia em combustão - responsável: TECCOM
TEMA 2 - programa de olho no combustível - PETROBRAS
LOCAIS: auditório e carro móvel PETROBRAS.

· 14h30 – 15h40- palestra: inspeção veicular: legislação nacional, estadual e municipal – DR. Osvaldo Albino/SEMA

16h00 - MESA REDONDA
- 16h00 – 16h30 – toxologia das emissões e produtos correlatos – Profa. Dra Teresa Cristina Franco / UFMA
- 16h30 – 17h00 – apresentação do programa de biodiesel da UFMA – PROF. Dr. Adeilton Pereira Maciel / UFMA
- 17h00 – 17h30 – apresentação do programa de controle de qualidade de combustíveis – projeto ANP/UFMA – Profa.Dra Aldalea Brandes Marques

COORDENADOR DE MESA: Profa. Dra. Gilvanda Nunes/UFMA


DIA 23/04 - PRAÇA MARIA ARAGÃO

· 8h00 – palestra: inspeção veicular ambiental - bases conceituais e forma de realização – José Wendel Silva Paz - programa despoluir/ SEST/SENAT; CICLO OTTO E PREVENÇÃO – Rosalvo Souza Filho / SINDIREPA
· 08h40 – palestra: melhoramento de motores – Prof. Dr. Keyll Carlos Ribeiro Martins / IFMA
· 9h40 – lanche
· 10h00 – apresentação de resultados de cada instituição – SINDIREPA; SEST/SENAT E ITESV
· 11h30 – debate
· 14h30 – 15h30 – Palestra: avanços da sustentabilidade no setor de transporte – Dr. José Claudio Ribeiro / SMTT
COORDENADORA DE MESA: Prof. Dr. Joel Alves (UFMA)
· INTERVALO – 20’
· 15h50 – 16h50 – Palestra: infraestrutura de transporte e logística – Prof. Henrique Moreira / grupo de profissionais de logística
MEDIADORA: Profa. Msc. Isabela Vieira Mendonça (SEBRAE)
· 16h50 – 17h50 – Palestra: educação ambiental e imprensa – jornalista Márcio Mendonça / ECOMARANHÃO
MEDIADORA: Profa. Msc. Isabela Vieira Mendonça (SEBRAE)

DIA 24/04 – CENTRO DE ENSINO MÉDIO LICEU MARANHENSE
· 08h00 – 18h00 - 2ª audiência pública: código de meio ambiente do município de São Luís

DIA 24/04 - PRAÇA MARIA ARAGÃO

· 9h00 – 20h00 – exposição nos stands
· 19h00 - apresentação cultural

Equipamentos a serem disponibilizados:
· SEST/SENAT/ITESV/SEMA/TECCOM/SINDIREPA/SEBRAE/PETROBRAS

- Opacímetro;
- Fonômetro;
- Tacômetro Universal;
- Analisador de gases;
-Elevacar.

SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS:
- Aferições de Opacidade e de Rotação de veículos;
- Emissão de gases CO2 / CO e CO Corrigido

III Ciclo de Seminários dos ODM


PARTICIPE, você é nosso convidado!

III CICLO DE SEMINÁRIOS DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILENIO
( divulgação do 4 relatório nacional de acompanhamento dos ODM
)

Local: Sebrae Jaracaty
Dia: 23/04/10
Hora: 08

quinta-feira, 8 de abril de 2010

NOTÍCIAS AMBIENTAIS

Guerra de Belo Monte
O Ministério Público Federal no Pará anuncia hoje ação para declarar nulas a licença prévia do Ibama e a autorização da ANA para a usina de Belo Monte. A ação, feita por uma força-tarefa de seis procuradores, considera que Belo Monte é prejudicial ao meio ambiente.



Nova ministra do Meio Ambiente muda diretoria do Ibama
A nova ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, nem bem assumiu o posto e já imprimiu mudanças radicais no Ibama. Além do presidente do instituto, Roberto Messias, saem também seu chefe de gabinete, Vitor Kaniak, e dois gerentes estratégicos, a diretora de Qualidade Ambiental, Sandra Regina Klosovski, e o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, José Humberto Chaves. As divergências entre Izabella e Messias eram conhecidas. Uma das principais áreas de atrito era o setor de licenciamento: Izabella defende que seja modernizado e que as concessões sejam aceleradas, e não via em Messias respostas para isso. No lugar de Messias, quem ocupa o cargo interinamente é o diretor de Planejamento, Administração e Logística do Ibama, Abelardo Bayma de Azevedo.


Governo decide leiloar 13 hidrelétricas
O governo pretende leiloar um número recorde de 13 hidrelétricas em 2010. O primeiro leilão, em junho, terá em seu portfólio nove usinas, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim. Outros quatro projetos serão licitados no segundo semestre. Juntos, os projetos somam 4.640 megawatts, suficientes para abastecer 12 milhões de habitantes. O volume de energia representa alta de cerca de 4% na atual capacidade instalada do país. Para cumprir o cronograma de licitações é preciso que todos os projetos recebam licenciamento ambiental prévio. E nos últimos cinco anos o governo não tem conseguido leiloar concessões hidrelétricas de médio porte por conta de entraves ambientais. Desde 2005 só a hidrelétrica de Baixo Iguaçu foi levada a leilão, no ano de 2008. Mas a Justiça cancelou a licença prévia no começo deste ano.


Térmicas fornecem 65% da energia nova
As usinas termelétricas movidas a óleo, carvão e gás natural representaram dois terços de toda a energia nova agregada ao sistema nacional nos últimos dois anos, segundo levantamento feito pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura, com base em dados da Aneel. No ano passado, foram adicionados 3.691 megawatts, dos quais 63% correspondentes a usinas térmicas. No ano anterior, elas responderam por 68% do total. Para Adriano Pires, diretor do instituto, boa parte da expansão da capacidade instalada brasileira será puxada por termelétricas - FSP, 7/4, Dinheiro, p.B1.


Por mais limpeza
"A proposta reúne conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos, entre elas: responsabilidade compartilhada; gestão integrada; inventário; sistema declaratório anual; acordos setoriais; ciclo de vida do produto; não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos, bem como disposição final ambientalmente adequada; logística reversa; princípios do direito ambiental; elaboração de planos de gestão (na esfera nacional, nos Estados e municípios) e de gerenciamento (pelo setor empresarial); e fortalecimento das cooperativas de catadores. O projeto de lei, que reúne bases consistentes para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, deve ter uma rápida tramitação no Senado, para depois ser sancionada pelo presidente da República", artigo de Carlos Minc, Arnaldo Jardim e Paulo Teixeira.

Fonte: socioambiental.org