sexta-feira, 30 de outubro de 2009

1º Encontro de Flores Tropicais de São Luis
28/10 a 08/11
9h às 21h

Praça Maria Aragão

A exposição de flores maranhenses, realizada mensalmente na Praça Deodoro, desta vez traz como novidade, a participação dos produtores de flores de Holambra/SP, conhecidos internacionalmente pela qualidade e variedade de seus produtos. Centenas de flores estarão disponíveis ao público ludovicense. Não perca essa oportunidade, faça uma visita e surpreenda-se com a delicadeza da exposição.

Programação:

03/11

14 às 16h - Avanços e perspectivas da floricultura no Maranhão
18 às 20h - Oficina de Bonsai 04/11
15 às 17h - Oficina compostagem
05/11
14h30 às 16h - Plantas medicinais e aromáticas(Dra.Terezinha Rego)
18 às 20h - Oficina de Bonsai
06/11

15 às 17h - Arranjos florais
19h - Evolução e perspectivas para a floricultura na Ilha de São Luis

sexta-feira, 23 de outubro de 2009


2 Congresso Nós Podemos Paraná

Você pode, o Paraná pode, nós podemos



Participe do 2º Congresso Nós Podemos Paraná, uma oportunidade para reunir diversas ações em prol do desenvolvimento socioambiental do Paraná e criar um ambiente de reflexão, formação, diálogo e apresentação de boas práticas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), compromisso assumido pelos 191 países-membros da ONU em 2000, que estabelece metas para serem alcançadas até 2015 e até 2010 no estado. São os 8 Jeitos de Mudar o Mundo.


Com criatividade, liderança e práticas inovadoras, o Paraná quer antecipar o alcance dessas metas para 2010 e para isso desenvolve ações por meio do Movimento Nós Podemos Paraná.


O objetivo do Congresso é captar a diversidade de ações em prol do desenvolvimento social do Paraná, criando um ambiente de reflexão, formação, diálogo e apresentação de boas práticas, com vistas aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODM.


Faça parte deste movimento pela cidadania e apresente o seu jeito de mudar o mundo.
Acesse a programação: http://www.fiepr.org.br/nospodemosparana/congresso/FreeComponent10427content84329.shtml

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


''Brasil é o maior alvo dos biopiratas''

Para o coordenador-geral de fiscalização do Ibama, lentidão para assegurar soberania sobre recursos gera prejuízo para o País

Alexandre Gonçalves

Entrevista Bruno Barbosa, analista ambiental.
Quem é Bruno Barbosa? É coordenador-geral de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Liderou a Divisão de Fiscalização do Acesso ao Patrimônio Genético até 2006, subordinada à Coordenação-Geral de Fiscalização do Ibama.
O Brasil é o país que mais perde com a biopirataria. A avaliação é de Bruno Barbosa. Em entrevista ao Estado, ele afirma que o país deve assumir uma posição de protagonista no debate mundial para garantir a participação das nações mais pobres nos dividendos econômicos e biológicos da biodiversidade. É possível traçar um panorama da biopirataria no país?Infelizmente, não. Biopirataria não é o mesmo que tráfico de animais. Não é necessário cruzar a fronteira com o bicho inteiro. Pode ser uma gota de sangue ou uma pena. Às vezes, só uma semente ou, até mesmo, um pouco de terra com microrganismos - qualquer ser vivo interessa aos biopiratas. O importante são as informações genéticas. No limite, pode ser só um arquivo de computador que descreve o DNA da espécie "roubada". Como não há uma lei penal específica para a biopirataria, não conseguimos autorização para realizar tarefas de inteligência essenciais para apurar crimes tão complexos. Contamos só com as penas administrativas - normalmente multas - previstas no decreto nº 5.459 de 2005.
Qual é a utilidade dessas informações genéticas? os genes guardam instruções para a produção de diversas substâncias que despertam interesse da indústria farmacêutica e química. Eles podem ser inseridos nas células de outros seres vivos que se tornam pequenas fábricas para a produção da substância cobiçada. Recentemente, inseriram em cabras o gene responsável pela produção das fibras que compõem a teia de uma aranha. O leite das cabras transgênicas foi processado e purificado e produziu uma fibra tão resistente quanto o aço. Cerca de 40% dos remédios usados hoje já são fruto da biotecnologia. Vale lembrar que a indústria farmacêutica movimenta US$ 400 bilhões por ano (cerca de R$ 700 bilhões).
Nessa corrida por novos princípios ativos, o Brasil é o maior alvo. Por quê? por três motivos. Em primeiro lugar, temos um quinto da biodiversidade do mundo. Em segundo, nossas comunidades tradicionais guardam dicas sobre as plantas e animais mais promissores para a descoberta de compostos com interesse econômico. Em terceiro, temos uma comunidade científica bem estruturada e em expansão: resultados de pesquisas também servem como pistas sobre genes interessantes.
Quais seres vivos são mais procurados? em geral, aqueles que possuem toxinas: aranhas, escorpiões, centopeias, cobras, sapos etc. Dizem que todo remédio é veneno dosado. Aqui a máxima se aplica. Seria muito conveniente que o Estado brasileiro realizasse um levantamento das patentes internacionais obtidas com o patrimônio genético nacional, uma tarefa muito trabalhosa, mas relativamente simples. Todas as patentes internacionais descrevem o processo de descoberta da inovação.
Para que serviria esse levantamento? para argumentar no cenário político internacional. Em 1992, a Convenção da Diversidade Biológica (CDB), realizada no Rio durante a Eco-92, propôs um tratado que estabelecia o direito à soberania dos povos sobre os recursos genéticos encontrados no seu território. Com exceção dos Estados Unidos, a maioria dos países assinou a convenção. A CDB garante que o país provedor do recurso genético explorado também participe dos dividendos econômicos e tecnológicos oriundos da pesquisa. Também sublinha a importância de um uso sustentável do patrimônio natural.
Por que ignoram a convenção? porque ela não prevê nenhuma sanção para quem a desrespeita. Na prática, só vigora a lei internacional de patentes, conhecida como Acordo sobre Aspectos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Trips, na sigla em inglês), aprovado em 1994, no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). A Trips estabelece três precondições para que uma patente seja aceita: seu objeto deve ser inovador, fruto de uma atividade inventiva e ter aplicação industrial. Ou seja, nem uma palavra sobre respeito à soberania dos povos no acesso a recursos genéticos. Naturalmente, o Trips prevê retaliações para quem desrespeita patente internacional registrada.
Qual é a solução? no âmbito internacional, os países com grande biodiversidade - e o Brasil pode desempenhar um importante papel aqui - devem lutar para unir os dois acordos: respeito à propriedade intelectual e respeito ao interesse dos países que cedem sua biodiversidade para o desenvolvimento de produtos. Mas deve haver sentido de urgência. Se esse processo demorar uma ou duas décadas, considerando a velocidade e os investimentos em pesquisas, o prejuízo do Brasil será astronômico.

Fonte: http://m.estadao.com.br/

sábado, 17 de outubro de 2009


Polo Norte deve virar mar em dez anos

O Polo Norte vai virar mar, mar aberto e navegável, no verão de 2019. Daqui a dez anos. A previsão assustadora é de cientistas britânicos.A equipe de exploradores passou os três primeiros meses do ano fazendo pesquisas no Oceano Ártico. Eles percorreram 435 quilômetros e mediram a profundidade do gelo. Em vários pontos, a camada de gelo tem menos de dois metros.

Segundo os cientistas, em uma década, o gelo vai ocupar apenas uma pequena área da Groenlândia. O derretimento poderá causar inundações que vão afetar um quarto da população mundial.

Fonte: http://globo.com/
16 de outubro- Dia Mundial da Alimentação

"Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.”[Artigo XXV / DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS].
Estatísticas da Fome:- Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo,1 bilhão de pessoas passando fome, 30 mil crianças morrem de fome a cada dia, 15 milhões a cada ano, um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso. Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo. a cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo, o Brasil é o 9º país com o maior numero de pessoas com fome, tem 15 milhões de crianças desnutridas. 45% das crianças Brasileiras, menores de 5 anos sofrem de anemia crônica.O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população ainda é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras.Enquanto o consumo diário médio de calorias no mundo desenvolvido é de 3.315 calorias por habitante, no restante do globo o consume médio é de 2.180 calorias diárias por habitante.Metade dos habitantes da Terra ingere uma quantidade de alimentos inferior às suas necessidades básicas. Cerca de um terço da população do mundo ingere 65% dos alimentos produzidos. A quarta edição do Inquérito Mundial sobre Agricultura e Alimentação, patrocinado pela ONU em 1974, concluiu: “Em termos mundiais, a quantidade de alimentos disponíveis é suficiente para proporcionar a todo mundo uma dieta adequada.”O aumento dos preços dos alimentos fez o número de famintos no mundo crescer 40 milhões para 963 milhões de pessoas em 2008, ante o ano passado, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). A entidade advertiu que a crise econômica mundial pode levar ainda mais pessoas a essa condição. Levando em conta dados do US Census Bureau, departamento de estatísticas do governo norte-americano, que contam a população mundial em 6,7 bilhões de pessoas, o número de famintos representa 14,3% do total.…em 2007 havia 860 milhões de famintos; em janeiro de 2009 cento nove milhões mais. A metade da população africana subsahariana, por citar um exemplo dessa África crucificada, mal vive na extrema pobreza. A ladainha de violência e desgraças provocadas é interminável. No Congo há 30.000 meninos soldados dispostos a matar e a morrer a troco de comida; 17% da floresta amazônica foram destruídos em cinco anos, entre 2000 e 2005; o gasto da América Latina e do Caribe em defesa cresceu um 91%, entre 2003 e 2008; uma dezena de empresas multinacionais controla o mercado de semente em todo o mundo. Os Objetivos do Milênio se evaporaram na retórica e em suas reuniões elitistas os países mais ricos dizem covardemente que não podem fazer mais para reverter o quadro.

“Quase cem mil mortes diárias no planeta se devem à fome. Dentre elas, 30 mil são de crianças com menos de cinco anos. Mais do que três torres gêmeas por dia que se desmoronam em silêncio, sem que ninguém chore ou construa monumentos”, declarou à swissinfo Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto.Essas são algumas das Estatísticas da fome que o mundo se acostumou a acompanhar de tempos em tempos. Todavia a fome segue matando de maneira endêmica em muitas regiões do globo.Um mundo livre da fomeNós do Planeta Voluntários buscamos um mundo sem fome e desnutrição – um mundo no qual cada uma e todas as pessoas possam estar seguras de receber a comida que necessitam para estar bem nutridas e saudáveis. Nossa visão é a de um mundo que protege e trabalha para que haja assistência social e dignidade humana para todas os povos. Um mundo no qual cada criança pode crescer, aprender e florescer, e desenvolver-se como membros ativos e ativos da sociedade.“Alimentação é um direito inviolável.”


Por Marcio Demari

PLANETA VOLUNTÁRIOS


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Consumo Consciente de Sacolas Plásticas


Há algum tempo vemos algumas campanhas bem tímidas contra o uso das sacolas plásticas, existem alguns supermercados que adotaram postura de 'consumo consciente', mas infelizmente presenciamos os empacotadores quase que nos empacotando junto com as compras - um produto por sacola - e muitos de nós usando a desculpa de que precisamos das benditas sacolas para o lixo doméstico, e ainda não há uma resposta plausível para o questionamento: como colocar o meu lixo para fora?
No ano de 2007, a ex-Ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, lançou a Campanha Consumo Consciente de Embalagens, começou pela capital do país, Brasília, e o objetivo era sensibilizar o consumidor de todo o país a evitar excessos de embalagens, tanto as sacolas plásticas quanto as embalagens que protegem os produtos que consumimos, comprarmos somente o necessário e optar por embalagens com selo de responsabilidade ambiental.
O tempo passa, as sacolas continuam sendo consumidas em longa escala, e a grande maioria dos empresários ainda são relutantes quanto a responsabilidade com o meio ambiente e os seres que sofrem com a ingestão desse plástico indigerível.
Cabe à consciencia de cada habitante desse planeta fazer a sua parte e, convencer de forma humana as outras pessoas a adotarem posturas mais ecológicas e de preservação da espécie. Ecobags, alimentação saudável, coleta seletiva, energia renovável, economia de água e produtos de higiene, entre outros, são atitudes viáveis e NÓS PODEMOS.
15 de outubro, data que a partir de então passa a ser mais uma ferramenta de luta contras as sacolas anti-ecológicas e a favor do consumo mais consciente.
Diana Mochel

1 Workshop Internacional Cidade Verde

14 a 16 de outubro

Hotel Brisamar

08h30 a 18h


Prefeitura de São Luís, discute tecnologias para implantação de cidade sustentável - a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMAM), realiza esta semana o 1° Workshop Internacional Cidade Verde, que tem por finalidade reunir técnicos do município, nos dias 14, 15 e 16 de outubro no Brisamar Hotel, para que sejam discutidas experiências de empresas e empreendedores que trabalham com tecnologias limpas, para a partir daí, avaliar suas aplicações e possibilidades de adequação à realidade de cada localidade, com vistas à construção de bairros sustentáveis na capital.

Este evento técnico abre oportunidades para o conhecimento de inovações no campo das infraestruturas sustentáveis, possibilitando uma visão abrangente de suas aplicações, com vistas a resolver os problemas de habitação, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem, fornecimento regular de energia, água, e iluminação pública, que proporcionem qualidade de vida aliada à conservação do meio ambiente.

O Workshop terá caráter prático, apresentando em cada módulo experiências de diversos países e a viabilidade de sua aplicação em projeto piloto voltado para comunidades carentes ludovicenses.

Também serão apresentadas e discutidas ações de mobilização social em torno da educação ambiental necessárias à sustentabilidade do projeto. Esta iniciativa faz parte da primeira etapa de uma grande conquista da Prefeitura de São Luís, representada pelo secretário Afonso Lopes, junto à Metropolis Global, instituição de captação de recursos para projetos na área ambiental com sede em Madrid (Espanha), que no final do mês de junho celebrou Convênio Internacional de Cooperação Técnica, em Dubai, nos Emirados Árabes, para o planejamento e elaboração do projeto de construção do primeiro “Bairro Verde” da capital.

A visão da Prefeitura é reproduzir este modelo em todas as áreas carentes de São Luis, dotando-as de qualidade ambiental e sustentabilidade. Com este evento, a Prefeitura pretende favorecer a pesquisa, análise e seleção dessas novas tecnologias sustentáveis.

A abertura do evento acontece às 08h30, do dia 14 de outubro e contará com a participação do Prefeito de São Luís, João Castelo Ribeiro Gonçalves, do Coordenador do Programa Geosur – CAF, Erick Van Praag, e da Diretora Executiva da Metrópolis Global, Marcela Huertas.

A palestra de abertura ficará a cargo do Secretário Municipal de Meio Ambiente, Afonso Henriques de Jesus Lopes, que abordará o tema “Bairro Verde em São Luís”. Em seguida, a Diretora Executiva da Metropolis Global, Marcela Huertas, falará sobre o “Consórcio Metropolis Global”, seus objetivos e atuação, seguido da abordagem do Coordenador do Programa Geosur CAF, Erick Van Praag, encerrando as atividades da manhã com a palestra do Secretário Municipal de Urbanismo e Habitação, Domingos Brito, sobre o tema “Palafita Zero”. À tarde, a partir das 14h30 a Secretária Municipal de Planejamento, Maria do Amparo Melo, abre os trabalhos e em seguida, Angeline Angelim, Secretária Municipal de Informática e Tecnologia, aborda o tema “Informação e Tecnologia em São Luís”. Paralelamente, grupo de trabalho comandados pelo técnico da SEMMAM, Leonardo Soares e pelo Especialista Socioambiental da SEMPE, Prof. Luiz Jorge Dias, realizarão visita técnica nos principais bairros de São Luís, onde possivelmente poderá ser implantado o projeto.

No segundo dia, pela manhã o assunto abordado está diretamente ligado à eco-infraestrutura e tecnologias alternativas, onde os temas em questão serão: Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga, com abordagens do Secretário Municipal de Projetos Especiais, Francisco Barros, e José Antonio Lopes, Especialista em Planejamento Urbano. Num segundo momento, Jef Wallace(video conferência) , Diretor Executivo da Pure Ray, apresenta “Energia Solar”. Às 09h40, José Aquiles Andrade, Presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico, apresenta o tema: “Procidades, São Luís – Brasil”. A palestra de encerramento da manhã fica a cargo de Paloma Rolda Ruiz, que abordará o tema “Cidade Saudável”. À tarde, os trabalhos reiniciam com a palestra do arquiteto Gustavo Marques, com o tema “Qualidade socioambiental: uma proposta de assentamento urbano sustentável”. Em seguida, o tema “Energia Maremotriz: Alternativa para o Bairro Verde”, será abordado por Oswaldo Saavedra, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMA. Às 15h, é a vez de ser discutida a temática “Usina de processamento e reciclagem de lixo urbano com geração de energia e gás”, com o técnico da AVS Projetos, Almir Vital dos Santos. Prosseguindo a programação com Mike Lu, da Jatropharb, que apresentará o tema “Ecotecnologias para Bairro Verde”. Em seguida, Maria Zélia Henriques, do SEBRAE, fala sobre “Empreendedorismo X Bairro Verde”.
No último dia, a partir das 08h30, Marco Antonio de Araújo, da Ultrapuro Energia, profere palestra sobre a produção de biogás em escala industrial através de resíduos sólidos orgânicos para geração de energia às indústrias e comunidades. Em seguida, Laerty Dudas, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná, profere palestra sobre o tema “Resíduos ou Lixo? Uma questão Cultural”. Às 09h40, o tema em discussão será “Educação Ambiental e geração de trabalho e renda utilizando resíduos sólidos”, com Jocemar Silveira, Presidente da Cooperativa Pedra Sobre Pedra, de São Paulo. Às 10h30, prosseguem os trabalhos com o ambientalista Vilmar Berna, da REBIA (Rede Brasileira de Informação Ambiental), que aborda o tema “A Educomunicação como ferramenta de fortalecimento e integração socioambiental comunitária”, seguido da abordagem “Viveiros e Mudas”, com Genival Quirino Filho, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de João Pessoa (Paraíba), encerrando as apresentações do Workshop. À tarde, em reunião de trabalho, técnicos das diversas secretarias municipais, comandadas pela equipe da SEMMAM, desenvolverão avaliação técnica das propostas, onde será construída a agenda de trabalho para elaboração do plano de ação para implantação de bairros ecologicamente sustentáveis em São Luís.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Paulo Aguiar Luna


São Luís vai sediar a terceira etapa regional da 1ª Conferência Estadual de Saúde Ambiental (CESA), que acontece nesta quarta (14) e quinta (15), no hotel grand são luís, às 9hs. A conferência, que faz parte da ação conjunta entre as secretarias de estado de meio ambiente, saúde e cidades, tem como meta elaborar soluções emergentes para políticas públicas integradas no campo da saúde ambiental. O lema da conferência é: "saúde e meio ambiente: vamos cuidar da gente”.
A etapa estadual vem sendo presidida pelo secretário de estado da saúde, Ricardo Murad e vice-presidida pelo secretário de estado de meio ambiente Washington Rio Branco.
A CESA tem, entre outros objetivos, ampliar a consciência sanitária, promover debates sobre as relações de saúde, ambiente e desenvolvimento, no sentido de fomentar a participação da sociedade civil e sensibilizar a comunidade para que constituam instâncias colegiadas para tratar de temas relacionados à saúde ambiental. A conferência tem abrangência estadual e leva em conta os aspectos regionais e territoriais, devendo suas análises, formulações e proposições contemplarem essa amplitude, na construção de políticas públicas voltadas para o saneamento ambiental visando minimizar os problemas de saúde da população.
As principais discussões ocorrem com os eixos temáticos: desenvolvimento e sustentabilidade socioambiental no campo, na cidade e na floresta; trabalho ambiente e saúde: desafios dos processos de produção e consumo nos territórios; democracia, educação, saúde e ambiente: políticas para construção de territórios sustentáveis.
A CESA já aconteceu nas cidades de Caxias, entre os dias 01 e 02/10, Imperatriz, entre os dias 8 e 9/10, e São Luís sedia nesta quarta e quinta a etapa regional, e a etapa estadual acontecerá nos dias 29 e 30 de outubro.

Fonte: ASCOM/ SEMA

Notícia do dia 13/10/09

Busca pela boa terra
Países ricos, mas com pouca área cultivável, compram ou alugam áreas no exterior para plantar a própria comida

Thomaz Favaro

O Emirado do Catar é um microestado do Golfo Pérsico rico em petróleo e gás, mas pobre em solos. De sua área total, apenas 21 000 hectares – menos de 2% – são próprios para o cultivo agrícola. A maior parte dos alimentos é importada.
Na semana do dia 05/12, o país anunciou que está próximo de triplicar sua área agrícola com o arrendamento de 40.000 hectares no Quênia. Em troca, vai investir 3,5 bilhões de dólares na construção de um porto na ilha turística de Larnu, na costa do país africano. Outros acordos lhe permitirão plantar arroz no Camboja, milho e trigo no Sudão e vegetais no Vietnã. O emirado faz parte de um grupo de países que buscam ampliar sua produção agrícola com a compra ou o arrendamento de terras no exterior, onde o clima e o solo são mais propícios ao cultivo agrícola – um grupo que não cessa de ganhar novos membros.

O impulso desse movimento foi o aumento do preço dos alimentos no mercado internacional, que chegou a 83% nos últimos três anos. Países insulares ou desérticos, com poucas terras disponíveis para a agricultura, são particularmente afetados. A China já fechou acordos agrícolas com trinta países. A Arábia Saudita dispõe de 1,6 milhão de hectares na Indonésia para o plantio de arroz. Toda a sua produção de trigo será transferida para o exterior até 2016. Muitas vezes, a compra é feita por empresas privadas.
Em novembro, o conglomerado sul-coreano Daewoo anunciou o arrendamento de 1,3 milhão de hectares – equivalente à metade da área do estado de Alagoas – na ilha de Madagáscar. A empresa pretende colher 5 milhões de toneladas de milho nos próximos quinze anos e enviá-los à Coréia do Sul, que importa 60% dos alimentos que consome. As terras brasileiras também estão na mira. No ano de 2007, um grupo japonês adquiriu 100 mil hectares no Maranhão, em Minas Gerais e na Bahia, destinados à plantação de soja.


Fonte: Revista Veja - 10 dez/2008

terça-feira, 13 de outubro de 2009



Marina Silva recebe prêmio em Mônaco
Senadora Marina Silva é reconhecida pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco por sua contribuição com projetos ambientais e ações e iniciativas para o desenvolvimento sustentável

Mônica Pileggi
Planeta Sustentável


Concedido anualmente pela Fundação Príncipe Albert II a pessoas ou instituições com atuação especial e trabalho reconhecido em prol do meio ambiente e da preservação do planeta, este ano o “Climate Change Award” homenageará a senadora Marina Silva (PV-AC). Para a premiação são consideradas três ações prioritárias realizadas pelos agraciados: a mudança climática, a preservação da biodiversidade, e o acesso à água e a luta contra a desertificação. Além do troféu criado para a ocasião, Marina Silva receberá da Fundação um prêmio de 40 mil euros, entregues no dia 10 de outubro pelo Príncipe Albert II de Mônaco, no Fórum Grimaldi. Este é o quinto prêmio internacional que a senadora recebe desde a saída do Ministério do Meio Ambiente e sua volta ao senado, em maio de 2008. Todos destacam sua atuação na área ambiental e sustentabilidade.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Desmatamento no Bioma Cerrado


Brasil já perdeu uma Venezuela em Cerrado Área desmatada apenas em Goiás equivale a território do Paraná, indica monitoramento inédito por satélite, financiado pelo PNUD

Por Mariana Desiderio



O Cerrado, segundo maior bioma brasileiro, mantém pouco mais da metade (51,2%) de sua extensão original. Os outros 995.220 km² — área superior à da Venezuela — foram transformados em pasto, soja, algodão, cana e carvão vegetal, especialmente a partir dos anos 1970, inclusive com incentivos governamentais e internacionais. Diferentemente da Amazônia, a degradação do Cerrado era pouco conhecida até a última semana, quando o Ministério do Meio Ambiente divulgou dados sobre o desmatamento naquele bioma, de 2002 a 2008.
O levantamento faz parte de um projeto de monitoramento dos biomas brasileiros via satélite, uma parceria entre o PNUD, o Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). No primeiro ano — até 31 de dezembro de 2009 —, será financiado integralmente pelo PNUD, que também será responsável pelos editais para contratação de pessoal e compra de equipamentos. No total, serão disponibilizados US$ 663.997, mas governo e PNUD estudam ampliar esse valor até 2010.
Os primeiros resultados, referentes ao Cerrado, mostram que Maranhão, Mato Grosso e Minas Gerais são os Estados que mais desmataram o bioma desde 2002. Ainda assim, o Maranhão ainda guarda boa parte da área original de Cerrado (77%). Já em Estados muito afetados pelo desmatamento antes de 2002 (como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Distrito Federal e Goiás) restou pouco. São Paulo, o que mais desmatou proporcionalmente, já havia acabado com 81,6% de seu Cerrado antes de 2002, chegando a 2008 com 83,2% do bioma degradado. Mato Grosso do Sul, segundo da lista, havia desmatado 75,4% de sua parcela do bioma até 2008.
O total de Cerrado já retirado de São Paulo, 67,5 mil km², equivale à três vezes a área de Sergipe. Já no Mato Grosso do Sul foram 162,8 mil km², área pouco menor que a do Uruguai. Em números absolutos, o Estado que mais desmatou Cerrado na história foi Goiás, que acabou com 212,6 mil km², mais do que um Paraná. Desmatamento pouco menor, 204,6 mil km², foi registrado por Minas Gerais.
"São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul foram a primeira fronteira agrícola, principalmente nos anos 1970”, observa o diretor de conservação da biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias. Ele conta que, com avanços das pesquisas nas décadas de 60 e 70, foi possível corrigir o solo do Cerrado, antes impróprio para agricultura. Seguiram-se então grandes programas de ocupação do bioma. Com o tempo, houve um deslocamento da fronteira para oeste da Bahia, sul do Piauí, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. “É a nova fronteira agrícola, incentivada pela saturação da região, o aumento da demanda e a busca por terras mais baratas”, explica. Apesar de a fronteira ter se deslocado, de acordo com Dias, as culturas continuam praticamente as mesmas: soja, algodão, cana-de-açúcar, carvão vegetal e pecuária.

Todos perdem

Nos últimos seis anos, enquanto a taxa de desmatamento na Amazônia caiu 50%, o desmate do Cerrado continuou no mesmo ritmo, com uma média de 21 mil km² ao ano. A área degradada neste bioma passou de 41,9% do original em 2002 para 48,2% em 2008. Os 127,6 mil km² derrubados no período equivalem a quase três vezes o estado do Rio de Janeiro.
Degradar o Cerrado traz consequências negativas para os próprios agricultores. “Não é do interesse deles aumentar o desmatamento”, afirma o diretor do ministério. O aumento, afirma, põe em risco a água. Quando as chuvas diminuem, a vegetação nativa reduz a perda de água, o que não acontece com as culturas agrícolas. “Todas as culturas atuais perdem pelo menos o dobro de água que a vegetação nativa. Isso altera o balanço hídrico, o lençol freático tende a reduzir e corremos risco de perda da perenidade dos rios”, afirma Dias.
As consequências disso extrapolam os limites do bioma. “O Cerrado é a grande caixa d’água do Brasil”, afirma. Além das nascentes de boa parte das bacias hidrográficas do país encontrarem-se ali, o bioma é constituído por planaltos, o que o torna essencial na produção de energia nas hidrelétricas. “A hidrelétrica precisa de água e precisa de queda d’água, e 50% de todo o potencial de geração de energia está no Cerrado”, diz.
Além do risco de prejudicar as bacias hidrográficas e as hidrelétricas, o diretor tem outro argumento para desencorajar o desmatamento por parte dos agricultores. “O Cerrado emite hoje tanto CO2 quanto a Amazônia. Daqui para frente vamos ter dificuldades para exportar os produtos cultivados ali por uma exigência dos compradores que não querem produtos causadores de emissões. Podemos ter uma proibição da compra da soja brasileira, por exemplo.”
Providências
O objetivo, após a compilação dos dados do desmatamento no Cerrado, é dar início a um plano de combate à prática. O Ministério do Meio Ambiente pretende criar mais áreas protegidas por unidades de conservação no bioma, aumentar a fiscalização na região e incentivar a redução do desmate pelos próprios produtores.
O monitoramento do bioma também deve continuar. A idéia, segundo Bráulio Dias, é desenvolver um sistema que possa identificar o desmatamento num período mais curto do que o atual, que permite ver a degradação apenas de ano em ano. “Com este sistema, só temos dados quando tudo já foi desmatado”, argumenta Dias. A idéia é desenvolver um sistema semelhante ao DETER (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), que detecta o desmatamento na Amazônia de mês em mês. Apesar de menos precisas do que os dados anuais, as informações deste sistema permitiriam um combate mais efetivo à degradação do bioma.

Fonte: www.pnud.org.br/meio_ambiente/reportagens

domingo, 4 de outubro de 2009

Premio ODM Brasil

3 PRÊMIO ODM BRASIL - Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil

Prorrogadas as inscrições até 08 de outubro, até o meio dia, por meio da internet: http://www.odmbrasil.org.br/

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram definidos durante reunião da Cúpula do Milênio, realizada em Nova Iorque em 2000, quando líderes de 189 nações oficializaram um pacto para tornar o mundo mais solidário e mais justo até 2015.
Os ODM são os seguintes:
1. Acabar com a extrema pobreza e a fome.
2. Educação básica de qualidade para todos.
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres.
4. Reduzir a mortalidade infantil.
5. Melhorar a saúde das gestantes.
6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças.
7. Garantir a sustentabilidade ambiental.
8. Estabelecer parcerias para o desenvolvimento.
O Prêmio ODM Brasil foi criado para incentivar, valorizar e dar maior visibilidade a práticas que contribuam para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Além disso, os projetos inscritos colaboram para o desenvolvimento de um banco de práticas bem-sucedidas que será referência de política pública para a sociedade e os governos.
À exemplo das edições anteriores do Prêmio, em 2005 e 2007, se seu projeto for um dos 20 premiados nesta 3.ª Edição, a instituição será homenageada em solenidade no Palácio do Planalto e sua iniciativa poderá inspirar outras organizações e municípios a desenvolver projetos para um Brasil melhor.

Aproveite esta oportunidade e participe!